VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT
O tenente-coronel Alexandre José Dall Acqua foi preso nessa segunda-feira (08), após se apresentar na 11ª Vara Especializada da Justiça Militar, em Cuiabá. Ele é acusado de estuprar uma estagiária durante uma solenidade de passagem de comando da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Aripuanã (a 1000 km de Cuiabá).
Dall Acqua era comandante do 8º Comando Regional, em Juína e, no dia 12 de agosto, foi afastado de suas funções.
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Em nota, a Polícia Militar informou que Alexandre Dall Acqua está à disposição da Justiça e que as investigações da Corregedoria-Geral da instituição para a elucidação do caso estão em andamento. A PM informou ainda que está prestando auxílio emocional e psicológico à vítima e familiares e que não coaduna com crimes cometidos por seus integrantes.
"A Polícia Militar de Mato Grosso informa que o oficial, suspeito de praticar violência sexual contra mulheres, em Juína, se apresentou, nesta segunda-feira (8.9), na 11° Vara Especializada da Justiça Militar e está custodiado em uma unidade militar de Cuiabá, à disposição da Justiça", diz trecho da nota.
Conforme informado pelo RepórterMT anteriomente, o estupro teria ocorrido em abril deste ano contra a estagiária que prestava serviço na área de marketing do 8º CR.
Além disso, o militar teria continuado a assediar a jovem dentro das dependências da corporação e, em setembro de 2024, durante uma comemoração interna, ele ainda teria puxado a estagiária pelo braço, tentando forçá-la a sair do local, sendo contido por outros policiais.
Denúncias apontam ainda que o tenente-coronel teria assediado uma policial durante um curso do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), além de outras mulheres no mesmo município.
Também por em nota, a defesa de Alexandre Dall Acqua disse que o PM se apresentou espontaneamente na 11ª Vara Criminal da Justiça Militar, que está convicto de sua inocência e que está determinado a esclarecer o caso.
O advogado Geraldo Bahia, que patrocina a defesa de Alexandre lamentou que informações de uma investigação interna tenham sido vazadas, já que o caso corre em segredo de Justiça.
A defesa sustenta ainda que não há nenhum vínculo entre o policial e os acontecimentos apurados.
Veja a nota da Polícia Militar na íntegra:
A Polícia Militar de Mato Grosso informa que o oficial, suspeito de praticar violência sexual contra mulheres, em Juína, se apresentou, nesta segunda-feira (8.9), na 11° Vara Especializada da Justiça Militar e está custodiado em uma unidade militar de Cuiabá, à disposição da Justiça.
A Corregedoria-Geral da instituição continua o trabalho de diligências investigativas para elucidação do caso e o inquérito tramita sob sigilo, por se tratar de denúncia de violência sexual contra mulheres, em resguardo às vítimas.
A PMMT informa ainda que acompanha o caso na cidade e disponibiliza auxílio emocional e psicológico às vítimas e familiares e ressalta que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes.
Veja a nota da defesa do ex-policial:
A defesa do investigado, patrocinada pelo advogado Geraldo Bahia, esclarece que ele se apresentou espontaneamente ao Juízo da 11ª Vara Criminal da Justiça Militar da Comarca de Cuiabá, convicto de sua inocência e determinado a esclarecer os rumores que colocaram em dúvida sua reputação construída ao longo de mais de duas décadas de serviços prestados à segurança pública. A defesa também lamenta profundamente o vazamento de informações de uma investigação interna, que deveria estar sob sigilo, por entender que tal exposição causa danos irreparáveis à imagem do acusado e afronta princípios básicos do devido processo legal.
A inocência do meu cliente será comprovada por meio de fatos e pelas palavras das testemunhas como a responsável pelo controle de acesso do estabelecimento, no qual uma das vítimas afirma ter sofrido um abuso, que afirma categoricamente que, além de o local ser trancado no período noturno, o acusado lá não esteve na data dos fatos. Essa versão reforça a linha defensiva de que não há qualquer vínculo entre o policial e os acontecimentos apurados. Por fim, o acusado reafirma sua confiança em uma apuração correta, justa e imparcial, colocando-se inteiramente à disposição da Justiça e das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos necessários.
PMdesmotivad0 09/09/2025
Se e verdade ou não sei, mas que este oficial carrega uma soberba, uma boçalidade e fora do comum, humilha os praças ameaça persegue, mas, nunca foi feito algo!
1 comentários