DA REDAÇÃO
A Secretaria de Estado de Segurança Pública reforçou o efetivo de policiais civis e militares na região da cidade de Itanhangá, a 447 km ao Norte de Cuiabá. A intenção é evitar um conflito entre famílias de sem-terra e a população local.
“Nossa maior intenção é conter um eventual confronto entre a população local e invasores. Já mandamos efetivo de outras cidades para a região como forma de prevenção na cidade e nas estradas de acesso”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública Rogers Jarbas.
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No total, a Sesp já enviou à região mais de 50 policiais das unidades de Sorriso, Lucas do Rio Verde e Tapurah para isolar a área em que cerca de 100 famílias estão acampadas. A Força Tática também foi mobilizada para acompanhar o caso.
Na madrugada deste sábado (10), cerca de 100 famílias ocuparam um sítio localizado às margens da rodovia MT-338, distante cerca de 3km da cidade.
A líder do movimento, identificada como Zilma Paqualle, informou às forças de segurança que outras 400 famílias são esperando para ocupar terras na região e que aguardam uma negociação com um representante do Incra, já que a área pertence à União.
A Polícia Militar de Itanhangá foi acionada pela manhã após desentendimento entre as famílias que chegaram para a invasão e moradores da região.
Com o clima de tensão, a Secretaria de Segurança reforçou o efetivo para evitar o confronto entre as duas partes enquanto aguarda a negociação por parte de representantes do Governo Federal.
“Nossa maior intenção é conter um eventual confronto entre a população local e invasores. Já mandamos efetivo de outras cidades para a região como forma de prevenção na cidade e nas estradas de acesso”, explicou o secretário de Estado de Segurança Pública Rogers Jarbas.
Outra medida adotada pela Sesp foi acionar o Ministério Público Federal e o Incra sobre a situação na cidade. “Já estamos em contato com um representante do Incra, pois o assentamento se trata de uma área federal. Também mantive contato com o Ministério Público Federal e repassei a situação à procuradora da República plantonista. Todas as medidas de segurança pública já foram adotadas. Estamos nos antecipando para evitar qualquer confronto na região”, completou o secretário.
Juliano romani 11/12/2016
Boa noite sou morador deste assentamento a 20 anos e a 20 anos estamos esperando os documentos das nossas terras trabalhando de sol a sol no começo catando raiz e espostos a todos os tipos de doenças sem telefone e outras coisas mais e agora que está tudo limpo e bonita as terras bem este povo que hoje está aqui amanhã ali sustentados pelos petistas vem aqui querer tirar de pessoas trabalhadoras guerreiras não iremos deixar cobras se criar aqui
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