DO REPÓRTERMT
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (22), a Operação Infância Segura, com foco na repressão qualificada dos crimes de armazenamento e compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
A ação é realizada por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) e da Coordenadoria de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e Vulneráveis.
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São cumpridos em Mato Grosso 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, nas cidades de Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Barra dos Garças e Primavera do Leste.
Os alvos foram identificados a partir de investigações iniciadas em parceria com o Cyberlab da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Mato Grosso.
Os levantamentos indicaram o uso de redes de compartilhamento para disseminação de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil. Durante a apuração, foi possível vincular os dados coletados a usuários localizados nos municípios em que as ordens judiciais são cumpridas.
Com base nas investigações, a Polícia Civil representou pelos mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, com autorização para acesso e análise de dispositivos eletrônicos e dados armazenados em nuvem.
Investigações
As investigações da DRCI apontaram que os investigados utilizavam a mesma ferramenta para baixar fotos e vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes.
Um dos alvos da operação já possui histórico de produção e armazenamento de imagens com conteúdo de pornografia infatil, inclusive tendo sido preso anteriormente pelo mesmo crime.
Com a operação, a Polícia Civil busca a apreensão de mídias eletrônicas, HD´s, celulares e notebooks, com objetivo de angariar novas provas e investigar a possível existência de uma rede instalada em Mato Grosso envolvida com a criação e divulgação desse tipo de conteúdo.
“No primeiro momento, foi identificado que alvos baixavam e mantinham armazenados arquivos de conteúdo de pornografia infantil. As investigações seguem para identificar se existem outros vínculos entre os investigados e também outras pessoas, assim como uma possível rede ligada à prática deste crime”, explicou o delegado responsável pelas investigações Guilherme Fachinelli.