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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
19 de Maio de 2024

09 de Agosto de 2018, 11h:00 - A | A

POLÍCIA / GRÃOS DE OURO

Operação apreendeu R$ 500 mil e prendeu 33 pessoas em sete estados

Entre as prisões, duas foram realizadas em Cuiabá. O casal de empresários Victor Augusto Saldanha Britche e Flávia de Martin Teles Birtche foi detido, na manhã de quarta-feira.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A Operação Grão de Ouro, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul (Gaeco), prendeu 33 pessoas que são acusadas de participar de um esquema que teria desviado cerca de R$ 44 milhões dos cofres públicos, por meio da sonegação fiscal envolvendo comercialização de grãos.

Ao todo, a ação cumpriu 33 mandados de prisão e 104 buscas e apreensões nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Minas Gerais. Foram apreendido R$ 500 mil em espécie, celulares e documentos.

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Entre as prisões duas foram realizadas em Cuiabá. O casal de empresários Victor Augusto Saldanha Britche e Flávia de Martin Teles Birtche foi detido, na manhã de quarta-feira (08), no condomínio de luxo, Alphaville.

O escritório da empresa do casal Efraim Agronegócio, que fica no edifício comercial SB Tower, em Cuiabá, foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Victor está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) e Flávia no presídio feminino Ana Maria do Couto May. Ainda não há previsão de quando eles iram prestar depoimento para o Gaeco.

A defesa da empresária tenta reverter a prisão preventiva para domiciliar para que ela possa cuidar de três filhos menores de idade.

Segundo o Gaeco, as investigações começaram há dois anos após provocação da Secretaria de Fazenda do Mato Grosso do Sul que apontou a existência de um esquema de sonegação de tributos estaduais na comercialização de grãos produzidos em Mato Grosso do Sul.

Estima que o esquema tenha causado o prejuízo de R$ 44 milhões dos cofres públicos do MS  através das fraudes mantidas por produtores rurais, funcionários da Secretaria de Fazenda, caminhoneiros, corretoras e 14 empresas, a princípio, de fachada que emitiram as notas fiscais frias.

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