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Cuiabá, 03 de Outubro de 2025
03 de Outubro de 2025

03 de Outubro de 2025, 15h:17 - A | A

POLÍCIA / CRIME BÁRBARO

MP pede reinstalação de tornozeleira em mulher trans acusada de adotar gatos para matar

O órgão também pediu que ela seja responsabilizada por eventual dano ao equipamento

GUSTAVO CASTRO
DO REPÓRTERMT



O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pediu à Justiça a reinstalação da tornozeleira eletrônica de Larissa Karolina Silva Moreira, 28 anos, estudante de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, acusada de adotar gatos para matar.

De acordo com relatório da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), Larissa cometeu múltiplas violações no monitoramento eletrônico, incluindo uma violação de de rompimento do equipamento. As falhas levaram à desativação do cadastro no dia 21 de setembro, até que a situação seja regularizada.

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Diante disso, o Ministério Público solicitou que a investigada seja intimada a comparecer à Unidade Gestora de Monitoração Eletrônica em até 24 horas para reinstalação do dispositivo, sob pena de revogação das medidas cautelares e expedição de mandado de prisão. O órgão também pediu que ela seja responsabilizada por eventual dano ao equipamento.

Relembre

Larissa foi presa no dia 13 de junho deste ano, junto ao namorado, em investigação da Delegacia de Meio Ambiente (Dema). O casal foi acusado de adotar animais em situação de vulnerabilidade para depois submetê-los a maus-tratos que resultaram na morte dos bichos.

Na época, três gatos foram encontrados mortos em uma área de mata próxima à casa dela. Laudo da Politec apontou “indícios compatíveis de maus-tratos”, com ferimentos graves na cabeça, sinais de trauma na região perianal e material plástico amarrado ao pescoço de um dos animais. Imagens de câmeras de segurança também registraram Larissa saindo de casa com uma sacola que, segundo a investigação, continha um dos corpos.

O namorado chegou a ser liberado por falta de provas, mas Larissa permaneceu presa até 25 de julho, quando a Justiça concedeu liberdade provisória com medidas cautelares, como o uso da tornozeleira, proibição de deixar a cidade e obrigação de informar suas atividades regularmente.

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