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Cuiabá, 06 de Maio de 2025
06 de Maio de 2025

06 de Maio de 2025, 13h:26 - A | A

POLÍCIA / CONFESSOU O CRIME

Médico que matou namorada adolescente já tinha medida protetiva de outro relacionamento

Bruno foi preso, nessa segunda-feira (05) e confessou ter matado a namorada de 15 anos. A medida protetiva que consta contra ele é por perseguição e ameaças.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, preso pelo assassinato da namorada de 15 anos de idade, já era alvo uma medida protetiva de urgência de uma ex-companheira. A medida foi solicitada em 2022. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

O apurou que ele foi acusado, na época dos fatos, de perseguição e ameça à integridade física e psicológica da vítima, "restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade".

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Bruno foi preso, nessa segunda-feira (05), depois de se apresentar na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, pelo assassinato da atual namorada. Uma equipe policial foi designada para realizar condução do suspeito até a delegacia de Guarantã do Norte.

O interrogatório durou cerca de uma hora. O médico alegou que estava no carro com a vítima, voltando para casa, após terem saído para se divertir. Também informou que estava embriagado. Em dado momento, segundo ele, a adolescente teria pedido para dirigir e foi para colo dele. Nesse momento, ele pegou a arma, dizendo acreditar estar desmuniciada, quando houve o disparo.

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O médico alegou que prestou socorro à vítima e a levou ao hospital. Conforme o boletim de ocorrência, ele chegou a acompanhar a tentativa de salvar a vida da adolescente, que não teve sucesso.

O médico confessou a autoria do crime e ainda informou onde a arma foi descartada, embaixo de uma ponte na cidade de Guarantã do Norte, sentido ao Pará.

O prazo para conclusão do inquérito policial é de dez dias.

Entenda o caso

Conforme o registro da ocorrência, por volta das 2h da manhã, a Polícia Militar foi acionada para o hospital da cidade, onde havia um registro de entrada de uma adolescente, vítima de disparo de arma de fogo na cabeça.

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O namorado foi quem a levou para a unidade de saúde em busca de atendimento. Ele dizia aos médicos que salvassem a menina dele, que ele não saberia viver sem ela.

Os médicos tentaram reanimar a adolescente por 40 minutos, mas não tiveram sucesso. Quando o óbito foi confirmado, o homem se descontrolou e tentou danificar parte da estrutura da unidade de saúde.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para fazer a necropsia. O caso é acompanhado.

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