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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
01 de Julho de 2025

13 de Janeiro de 2015, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / CAUSADO POR SUPOSTO RACHA

Laudo que irá apontar causas da tragédia no viaduto da MT -040 fica pronto nesta semana

Quatro pessoas morreram nas colisões envolvendo cinco veículos. motorista que teria causado colisões, foi solto após ficar 23 dias preso na PCE. Ele foi internado em uma clínica para dependentes químicos.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Quase dois meses após a tragédia envolvendo cinco veículos que matou quatro pessoas, no viaduto da MT – 040, nas colisões que teria sido provocado por um racha, na Avenida Fernando Côrrea da Costa,  a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) deve concluir o laudo, que apontará se o motorista Joaci Rabello Júnior, de 29 anos, estava dirigindo na contramão da via.

Ele dirigia bêbado, segundo a polícia, quando bateu o VW Gol no muro de concreto, ao lado da pista, sucedendo nas colisões com um Fiat Punto, Toyota Corolla, uma motocicleta, com dois ocupantes e uma viatura da Polícia Militar. Além do atropelamento do cabo Elson Demétrio.

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Ao RepórterMT, a assessoria de imprensa do órgão informou que o laudo já esta em fase final de revisão e deve ser concluído até o fim da próxima semana. Em seguida, será enviado a Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito, onde o delegado Romildo Grota Júnior deve concluir o inquérito.

Diante da falta do documento, o Ministério Público Estadual (MPE) não pôde aceitar a denúncia contra Joaci. Ele ficou 23 dias preso na Penitenciária Central do Estado e teve o pedido de soltura deferido pela juíza Marcemila Reis, da 5ª Vara Criminal de Cuiabá. Após ser solto, Joaci foi internado em uma clínica para dependentes químicos.

MORTOS

Morreram na tragédia o motorista do Corolla, Diego Kischel, o condutor do Punto, Luciano Siqueira Campos, o passageiro, James Paes de Barros, e por último, o cabo Demétrio, que passou 17 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal.

RACHA E BEBEDEIRA

Em uma entrevista ao RepórterMT, o delegado Cristian Cabral, da Delegacia de Delitos de Trânsito, disse que Joaci poderia estar dirigindo na ‘mão’ certa, quando teria batido o Gol, contra o muro de concreto ao lado da pista. O impacto da colisão teria deixado o veículo na ‘contramão’, onde foi colidido pelo Toyota Corolla e o Fiat Punto.

Os dois veículos que estavam supostamente disputando racha em alta velocidade se chocaram contra a viatura da Polícia Militar, atropelaram o cabo Elson Demétrio e atingiram dois homens, em uma moto Honda Bros. Em seguida, Joaci que estava bêbado, segundo a polícia, foi preso em flagrante por outros PM’s. 

Segundo Cristian, minutos antes das colisões, o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOSP) recebeu uma denúncia, apontando que o motorista Joaci estaria trafegando de forma perigosa na pista.

Instantes depois, outra pessoa ligou para a corporação, informando que o mesmo carro, teria batido no muro de contenção e ficado parado, na contramão. Por fim, o terceiro chamando, já noticiava a tragédia envolvendo os cinco veículos.

“A princípio com essas informações registradas no Ciosp, temos essa possibilidade (que o motorista não estava trafegando na contramão). Mas, só teremos a verdade com a conclusão dos laudos periciais, feito por agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec). Os documentos devem ser concluídos nos próximos 20 dias, indicando de fato, o que ocorreu no local”, explicou.

LIGAÇÕES COM O CRIME

Diego, que morreu a caminho da Policlínica, já havia sido preso pela Polícia Militar sob a acusação de tráfico de drogas. A Polícia descobriu que o Corolla que ele dirigia havia sido roubado, há menos de dois meses, de uma casa do bairro Boa Esperança, na Capital.

A prisão ocorreu há dois anos, quando os PM’s o encontraram com várias porções de pasta-base de cocaína em um ‘mercadinho’ D.K, na Avenida Principal do Pedra 90, também na Capital.

Ao ser detido, Diego negou ser traficante e disse à PM que a carga que era para consumir com os amigos.  

No entanto, na revista do estabelecimento comercial foram encontrados mais dois quilos de ácido bórico, uma balança de precisão e apetrechos usados para embalar a droga, caracterizando o crime de tráfico de drogas.

Reprodução Facebook

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Corolla que Diego diria era roubado. Ele também já chegou de ser preso pelo crime de tráfico de drogas.

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