facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

28 de Setembro de 2022, 19h:30 - A | A

POLÍCIA / FACADA NO PESCOÇO

Justiça mantém prisão de mulher que matou mãe paraplégica

Rosângela Prado, 38 anos, teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva. Decisão é da juíza Janaína Cristina de Almeida.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Rosângela Prado, 38 anos, teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva pela Justiça. Ela confessou ter matado a própria mãe, paraplégica, Creusa Aparecida Prado, de 58 anos, em uma fazenda próxima ao Distrito de Currupira, em Alto Paraguai (a 198 km de Cuiabá).

Segundo a decisão da juíza Janaína Cristina de Almeida, a mulher ficou olhando a mãe agonizar, enquanto sangrava pelo pescoço.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Rosângela foi presa no último sábado (24), após o crime. Para a polícia, ela alegou que ter cometido o crime para atender a um pedido de sua mãe. A vítima, conforme informou a criminosa, apresentava problemas de saúde, em decorrência de um acidente sofrido há dois meses, que atingiu sua coluna cervical, e estava com a mobilidade prejudicada.

Leia também

Mulher mata a mãe a facadas e diz que foi vítima quem pediu

Ao final do interrogatório, ela afirmou que a mãe ficou respirando e cada vez que respirava, mais sangue saía.

Durante a audiência de custódia, a magistrada afirmou que "as circunstâncias do caso indicam que a flagrada tinha plena consciência do crime cometido, pois ligou para a funcionária da fazenda informando o ocorrido e pedindo para que comunicasse seu marido, bem como esta mesma funcionária, ao ser ouvida na delegacia, informou que ao chegar ao local encontrou a autuada sentada em uma cadeira na varanda fumando e apresentava estar bem tranquila".

Com isso, a prisão de Rosângela foi convertida para preventiva e ela foi encaminhada à penitenciária.

"Diante disso, a decretação da prisão preventiva da custodiada mostra-se necessária em face da gravidade in concreto do delito, demonstrada pelo modus operandi utilizado pela custodiada. Depreende-se dos autos que se trata de crime cometido com violência à pessoa, eis que, pelos elementos e circunstâncias que se extraem deles, a indiciada desferiu facadas em sua própria mãe e ficou lhe olhando vir a óbito. Ressalta-se que a vítima se trata de uma pessoa paraplégica e, além disso, cuida-se de crime de natureza hedionda", finalizou a magistrada.

Comente esta notícia