DO REPÓRTER MT
A Justiça de Mato Grosso determinou que a direção da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, avalie a emissão de carteiras de visitantes para a mãe e a esposa de Sandro Silva Rabelo, o Sandro Louco, apontado como líder de uma facção no estado. A decisão foi assinada na terça-feira (19) pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto.
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O magistrado acolheu parcialmente um pedido da defesa, que alegava omissão de decisão anterior quanto ao direito de visitas. Na decisão, Fidelis reforçou que cabe à administração penitenciária examinar os pedidos de acesso e justificar caso existam impedimentos.
"Deve a unidade prisional analisar a solicitação apresentada, deferindo ou não, desde que fundamente sua decisão em razões concretas", diz trecho da decisão.
Sandro Louco acumula penas que somam 215 anos de prisão por homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele já esteve no Raio 8 da PCE, setor de segurança máxima destinado a presos de alta periculosidade e líderes de facções, e atualmente cumpre pena no Raio 2.
O processo de execução penal também conta com recurso do Ministério Público do Estado (MPMT), já recebido pela Justiça, que questiona pontos de decisão anterior envolvendo o detento.