facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 25 de Setembro de 2025
25 de Setembro de 2025

25 de Setembro de 2025, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / DOIS ANOS DEPOIS

Ex-PM que estuprou e matou advogada Cristiane Tirloni é julgado nesta quinta

Corpo da vítima foi encontrado pelo irmão, em no Parque das Águas em Cuiabá.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Será realizado nesta quinta-feira (25) o julgamento do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, que estuprou e assassinou a advogada Cristiane Tirloni e depois abandonou o corpo dela em um carro no Parque das Águas, em Cuiabá, em agosto de 2023.

Durante o julgamento, o júri popular decidirá se o réu deve ser condenado pelos crimes apontados pelo Ministério Público de Mato Grosso: feminicídio qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), estupro de vulnerável, ocultação de cadáver e fraude processual.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Ele chegou a tentar "fugir" do Tribunal do Júri, recorrendo até mesmo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o ministro Otávio de Almeida Toledo encerrou as discussões ao negar recurso, permitindo que o julgamento pudesse ser marcado.

LEIA MAIS - Morte de advogada em Cuiabá completa dois anos; ex-PM vai a júri em setembro

Antes de matar Cristiane, Almir já era conhecido das autoridades. Sua ficha criminal inclui registros de roubo, furto e ainda respondeu por ser líder de uma quadrilha especializada em roubo de combustíveis. Esse foi o motivo de ele ter sido expulso da Polícia Militar.

Relembre o crime

Almir e Cristiane se conheceram na noite de 12 de agosto de 2023 (sábado), por volta das 23h30, no Bar do Edgare, em Cuiabá. Antes de ir ao estabelecimento, a vítima passou o dia com familiares em um churrasco. O primo foi a última pessoa da família a vê-la antes de ela sair do local acompanhada do assassino.

Como Almir estava sem carro, eles seguiram no veículo de Cristiane, um Jeep Renegade. Conforme o delegado Ricardo Franco, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a morte ocorreu durante a madrugada, por asfixia. O corpo apresentava sinais de espancamento, com lesões no rosto e no crânio, além de violência sexual.

LEIA MAIS - Justiça marca julgamento de ex-policial que estuprou e matou advogada em Cuiabá

Sem notícias, o irmão da vítima acessou um aplicativo de rastreamento instalado no celular dela e localizou o aparelho no Parque das Águas, em Cuiabá. Ao chegar, encontrou a irmã no banco de carona do Jeep, já sem vida. Ele levou o corpo ao hospital, mas a morte foi confirmada.

Ainda para o delegado Ricardo Franco, o aplicativo foi necessário para que a polícia identificasse o último endereço em que a vítima esteve antes da morte: a casa do acusado. Imagens de câmeras de segurança mostraram o veículo saindo da residência pela manhã, com Almir na direção.

Comente esta notícia