RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Walisson Magno de Almeida Santana, 27 anos, apontado como autor dos tiros que matou o personal trainer Danilo Campos em novembro de 2017, participou de um latrocínio – roubo seguido de morte – e trocou tiros com a Polícia Militar há cinco anos.
O primeiro crime aconteceu em 2012, no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande. Vilson Pereira da Rocha, na época com 23 anos, foi assassinado após reagir à uma tentativa de roubo praticada por dois homens que estavam numa motocicleta Yamaha Fazer vermelha.
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Walisson era um dos executores do crime. A informação foi confirmada ao 
pela delegada Alana Cardoso, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela afirmou que a ação de 2012 se assemelha com o assassinato de 2017, pela forma de agir do criminoso.
Reprodução
Ane Lise foi pivô na execução do personal Danilo Campos.
“É o mesmo modus operandi. Isso foi analisado na investigação e também demonstra a alta periculosidade do executor”, conta a delegada. O assassino está foragido da Justiça.
“É o mesmo modus operandi. Isso foi analisado na investigação e também demonstra a alta periculosidade do executor”, conta a delegada Alana Cardoso.
Ainda em 2012, logo após o latrocínio, Walisson e o comparsa foram localizados pela polícia. Ele trocou tiros com os agentes e foi baleado diversas vezes. Ainda assim, ele foi socorrido e encaminhado para o Pronto-Socorro, sobrevivendo à ação. Não foi informado quanto tempo ele ficou preso pelo crime.
Já em novembro de 2017, Walisson e outro comparsa, também em uma moto, assassinou o personal trainer Danilo Campos com diversos tiros. Ele teria recebido a ordem de execução do amigo Guilherme Dias, então marido de uma aluna que tinha um caso amoroso com o personal.
A suposta amante, Ane Lise Hovoruski, 29 anos, foi presa esta semana. Nas investigações ficou comprovado que ela teria ligado para o personal e marcado um encontro na hora e local em que ele foi executado.
Danilo Campos era filho do vereador de Várzea Grande Nilo Campos (DEM). Em entrevista ao , Nilo disse que a prisão de Ane Lize traz uma sensação de que a Justiça está sendo feita.
“A mulher foi o estopim, a causadora da situação. É uma sensação de alívio, diminui um pouco a dor porque a Justiça está sendo feita”, disse o vereador.
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