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Cuiabá, 28 de Junho de 2025
28 de Junho de 2025

20 de Julho de 2018, 17h:16 - A | A

POLÍCIA / TIRO NA CABEÇA

Dr. Bumbum é acusado de matar namorado da mãe por dinheiro

Uma perícia assinada pelo detetive policial, José Carlos Faria da Costa, em 1997, pede o indiciamento de mãe e filho pela morte de José Roberto Camillo Monteiro.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O médico Denis Furtado e sua mãe Maria de Fátima, presos na última quinta-feira (19) - acusados de terem matado a bancária cuiabana Lilian Calixto, 46 anos, por negligência em realização de bioplastia – responderam a homicídio ocorrido em 1997. Segundo investigações, eles são suspeitos de ter matado o ex-namorado dela por interesse em ficar com o dinheiro dele.

Uma perícia assinada pelo detetive policial, José Carlos Faria da Costa, pede o indiciamento de mãe e filho pela morte de José Roberto Camillo Monteiro.

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No documento obtido pelo site G1 do Rio de Janeiro, o detetive aponta contradições nos depoimentos prestados por Maria de Fátima, Denis e outras testemunhas.

"Tendo em vista as contradições encontradas nos depoimentos entre Maria de Fátima, Denis e as outras testemunhas, tudo nos leva a crer que Maria de Fátima, contando com a participação de seu filho Denis, praticaram o homicídio contra José Roberto Camillo Monteiro, aproveitando o fato da vítima estar envolvido em prática ilícitas do tipo penal estelionato, com a finalidade de obter uma vantagem financeira em decorrência dos golpes praticados pela vítima", observou.

O assassinato ocorreu em março de 1997, em uma casa no bairro Bandeirante, na Zona Oeste do Rio. José foi achado morto com um tiro na cabeça.

Segundo a reportagem, em depoimento, Maria de Fátima alegou que no dia do crime estava deitada de bruços, quando ouviu um barulho parecendo um tiro. Ao virar, teria sido impedida por uma pessoa que usou um travesseiro para sufocá-la.

A perícia, no entanto, informou que o travesseiro ao lado da vítima não apresentava ter sido utilizado. Ela contou que havia tentado levantar o marido da cama, mas não conseguiu por conta do peso. A perícia disse que o corpo não foi removido de sua posição de repouso em nenhum momento.

O ex-motorista também contradiz os depoimentos prestados por Maria de Fátima e Denis. Eles disseram que José teria buscado Maria de Fátima em um consultório, na Barra da Tijuca. O motorista informou, em depoimento, que ela havia passado o dia inteiro em casa.

Denis havia comentado que ao chegar em casa, o portão estava aberto e os cães não estavam na casa. No entanto, o motorista desmentiu essa versão.

Crime prescrito

No sistema do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o processo consta como arquivado desde o dia 4 de agosto de 2017, ou seja, 20 anos após o homícidio, por isso, o crime foi prescrito.

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