JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Ao , o delegado Flávio Stringuetta, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), destacou que a defesa do traficante, Nilton César da Silva, acusado de ser o mandante do assassinato do concunhado, o empresário, Douglas Wilson Ramos, de 28 anos, tentou negociar uma possível rendição dele, porém as conversas não avançaram.
Foragido há mais de duas semanas, o acusado conseguiu fugir do GCCO, no dia 6 de outubro, com a ajuda da esposa, que é irmã da viúva de Douglas
Foragido há mais de duas semanas, o acusado conseguiu fugir do GCCO, no dia 6 de outubro, com a ajuda da esposa, que é irmã da viúva de Douglas. O cadáver da vítima foi encontrado no mesmo dia (da fuga), em uma fazenda, próximo à estrada que liga Cuiabá ao Distrito da Guia.
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O empresário que havia sido sequestrado dentro da própria empresa Tarumã Cimentos, na capital, no fim do mês de setembro, foi torturado, antes de ser executado com cinco tiros, sendo um na nuca, costas, peito e em uma das pernas, conforme apontou o exame de necropsia.
O empresário foi torturado, antes de ser executado com cinco tiros, sendo um na nuca, costas, peito e em uma das pernas, conforme apontou o exame de necropsia.
Sobre o carro de luxo da vítima, uma BMW modelo X1, o delegado destacou que o veículo já teria sido contrabandeado para Bolívia, onde certamente foi trocado por armas ou entorpecentes. “Recebemos uma informação que a BMW já teria saído do país. O veículo não tinha equipamento de GPS, com isso, era impossível de ser rastreado”, lembrou Stringuetta.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
Uma das hipóteses sobre a motivação do crime era de que Nilton teria se irritado com Douglas, porque os dois tinham empresas do mesmo ‘ramo’, mas a da vítima estaria aproveitando a situação para ‘roubar’ clientes, da firma do acusado.
Em 2014, os dois eram sócios, porém Douglas desfez a sociedade, quando Nilton foi preso, em dezembro do mesmo ano. O bandido foi acusado de participar da execução de Anderson Ribeiro Taques
Em 2014, os dois eram sócios, porém Douglas desfez a sociedade, quando Nilton foi preso, em dezembro do mesmo ano. O bandido foi acusado de participar da execução de Anderson Ribeiro Taques, de 34 anos, morto com tiros no bairro Morada do Ouro, na capital, no dia 5 de novembro, do ano passado.
Nilton e outro comparsa teriam atraído a vítima que tinha o interesse de comprar um caminhão. Assim que Anderson chegou no local, o advogado Vagner Rogério Neves Souza, de 38 anos, o surpreendeu e o matou com quatro tiros.
O assassino entrou na caminhonete Hillux e fugiu com Nilton e o comparsa. O advogado ainda segue foragido.
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