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Cuiabá, 21 de Maio de 2025
21 de Maio de 2025

20 de Maio de 2025, 14h:52 - A | A

POLÍCIA / GOLPE DE R$ 7 MILHÕES

Casal de estelionatários lesou mais de mil pessoas no calote da formatura

O casal de empresários, Marcio Nascimento e Eliza Severino, planejaram o crime por 4 meses. Eles estão foragidos.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O delegado titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), Rogério Ferreira, afirmou na manhã desta terça-feira (20), que o número de vítimas, entre funcionários e formandos, feitas pelo casal de estelionatários Marcio Nascimento e Eliza Severino, alvos da Operação Ilusion, passa de 1 mil.

"Nós estimamos que o número de vítimas ultrapassa o número de 1 mil pessoas. Foram 40 turmas de nível superior, tanto aqui em Mato Grosso quanto em Rondônia. Fora as escolas públicas e particulares aos quais eles deveriam também ter realizado serviços", declarou.

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A operação, deflagrada na manhã desta terça, teve como objetivo prender os empresários e cumprir diversos mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens móveis e imóveis. O casal, alvos de mandados de prisão, não foram encontrados e são considerados foragidos.

Leia mais - Casal estelionatário planejou calote em formaturas e fechamento da empresa com 4 meses de antecedência

De acordo com as investigações, as empresas Imagem Serviços de Eventos LTDA e Graduar Imagens, que encerram suas atividades em Cuiabá no mês de janeiro deste ano, receberam valores de centenas de formandos e seus familiares e deixou de cumprir os contratos.

Além disso, ao fechar as empresas, os proprietários não fizeram os pagamentos dos direitos trabalhistas de seus funcionários e empresas terceirizadas. Ao todo, estima-se um rombo de R$ 7 milhões.

Ainda conforme o delegado, 250 boletins de ocorrência foram registrados até agora. Além de Cuiabá, os empresários aplicaram golpes nas cidades de Várzea Grande, Cáceres, inclusive, em Rondônia.

"Hoje nós temos 250 boletins de ocorrência registrados. Alguns deles têm mais de uma vítima. E esse número de mais de mil nós obtivemos por meio de informações de funcionários," explicou o delegado.

Os alvos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.

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