DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O delegado da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), Rogério Ferreira, afirmou que o casal de empresários, Marcio Nascimento e Eliza Severino, teria planejado por quatro meses o golpe milionário aos formandos de diversas faculdades do estado. O prejuízo causado às dezenas de vítimas gira em torno de R$ 7 milhões.
Na manhã desta terça-feira (20) a Decon deflagrou a Operação Ilusion, que tem o objetivo de prender os empresários e cumprir diversos mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens móveis e imóveis. Os alvos de prisão não foram encontrados e são considerados foragidos.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Segundo o delegado, ficou claro que os empresários sabiam que não conseguiriam cumprir os compromissos firmados e planejaram o fechamento da empresa, pelo menos quatro meses antes de efetivamente fecharem as portas.
“Os investigados fecharam novos contratos, exigindo pagamentos à vista, realizaram promoções, ocultaram mídias digitais de eventos que ainda não haviam sido entregues com o fim de serem comercializados posteriormente, tudo com a finalidade de levantar valores para fechar a empresa e deixar a cidade”, explicou o delegado.
De acordo com as investigações, a empresa Imagem Serviços de Eventos LTDA, que encerrou suas atividades em Cuiabá no mês de janeiro deste ano, recebeu valores de centenas de formandos e seus familiares e deixou de cumprir os contratos, deixando diversas vítimas que tiveram seus sonhos destruídos, ficando sem suas celebrações de colação de grau e formatura.
Leia mais - Polícia caça casal que deu golpe em formandos de medicina e roubou R$ 7 milhões
O número de vítimas do golpe milionário gira em torno de mil. Foram mais de 40 turmas de diversas universidades e faculdades em Cuiabá, Várzea Grande e cidades do interior dos Estados de Mato Grosso e de Rondônia
Leia Mais - Formandos de medicina criam vaquinhas para pagar festa de formatura
Os alvos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.
