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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
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19 de Novembro de 2015, 07h:50 - A | A

POLÍCIA / "RELATOS DA MÃE MONSTRA"

Acusada afirma que fez filha abortar e diz ter se separado quando descobriu que padastro a estuprava

Confissão da acusada aponta que ‘parceiro’ mentiu quando contou que enteadas ‘inventaram’ crimes porque tinham raiva dele. Ela alega que se separou

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Presa neste fim de semana, acusada de 'entregar' as filhas de 13 e 9 anos, ao 'companheiro' como objetos sexuais, para que ele não a deixasse, Jucinéia Marcelina de Carvalho, negou em depoimento à Polícia Civil, que permitido que as filhas fossem estupradas por Alex Junio Correia. De acordo com a delegada Ana Paula, da Delegacia de Defesa da Mulher de Várzea Grande, a acusada disse que não sabia que a filha de 13 anos mantinha relações sexuais com seu parceiro, há quatro anos, e muito menos que a caçula estava sendo assediada por ele. 

Jucinéia afirma que desconhecia quem teria engravidado sua filha e , e frisou que decidiu pelo aborto porque não teria condições financeiras de cuidar do bebê, caso a gravidez fosse confirmada.

À delegada, Jucinéia argumentou que só tomou conhecimento dos fatos em agosto deste ano. Sendo que o caso só veio à tona no dia 28 de setembro, quando uma tia das vítimas denunciou os crimes à Polícia Militar.

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Em sua confissão Jucinéia alega que Alex mentiu no depoimento à delegada Ana Paula, quando negou os estupros e se defendeu dizendo que as vítimas teriam inventado os crimes, porque tinham raiva dele. Apesar da negação, ele não soube dizer o motivo da suposta ‘vingança’ das enteadas. Após ficarem dois meses foragidos, o casal foi preso em uma chácara em Nossa Senhora do Livramento.(LEIA MAIS AQUI).

Já sobre a suposta gravidez da filha, de 13 anos, que teria sido obrigada abortar, a acusada ressaltou que desconfiou que filha estivesse grávida e mesmo sem a certeza deu à menina um 'coquetel' para que ela abortasse, e ela menstruou em seguida. Jucinéia afirma que desconhecia quem seria o pai da criança, e frisou que tomou essa decisão porque não teria condições financeiras de cuidar do bebê, caso a gravidez fosse confirmada.

A acusada alega que assim que descobriu o crime, se separou, mas como ela trabalhava de ‘babá’ o dia todo, o ex aproveitava que as garotas estavam sozinhas e continuava frequentando a residência; porém o casal estava junto quando foi preso em livramento

“Ela contou que a filha estava apresentando sintomas da gravidez. Com isso, alegou medo de não poder sustentar mais uma pessoa e com isso, teria forçado a garota tomar os respectivos medicamentos”, disse a delegada, em entrevista o .

De acordo com a delegada, assim que descobriu o crime, Jucinéia alegou que se separou de Alex.  A versão da acusada é que ela trabalhava de ‘babá’ durante todo o dia, o ex-esposo aproveitava que as garotas ficavam sozinhas e continuava frequentando a residência dela, no bairro Alameda, em VG, para cometer os crimes, porém Jucinéia e Alex foram presos juntos, em uma chácara em Nossa Senhora do Livramento.

 

A delegada também afirmou que tudo indica que a filha caçula também estava sendo aliciada por Alex. “O acusado passava ao lado da criança e colocava a mão nas partes íntimas dela, porém não houve conjunção carnal. Certamente, ela seria a próxima vítima dele”, destacou. Com o crime, a mulher perdeu a guarda das duas vítimas. “Elas (vítimas) estão vivendo na casa de uma das tias maternas”, lembrou.

Jucinéia está presa no presídio feminino Ana Maria do Couto May. Já Alex segue detido na Penitenciária Central do Estado (PCE). 

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