Lorena Barros e Luccas Lucena
                
        DO UOL
                
            
    
        O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou hoje ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a operação realizada no estado, resultando em 121 mortes, seguiu os "parâmetros constitucionais".
O que aconteceu
Operação foi planejada com "controle judicial e acompanhamento ministerial", diz governador, em documento protocolado na corte. "A Operação Contenção, realizada em 28/10/2025, observou integralmente os parâmetros constitucionais e jurisprudenciais aplicáveis."
Castro afirma que confronto entre policiais e criminosos ficou concentrado em áreas não residenciais. "Sem impacto sobre escolas, e com emprego proporcional da força", disse. Dos 121 mortos, 117 eram civis eram civis e quatro eram policiais.
Atuação constituiu "exercício legítimo" de dever de proteção da sociedade, segundo o governador. "Concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado democrático de Direito e à defesa da vida."
Preservação do local do confronto não foi possível em razão da "ofensiva contínua dos criminosos". Segundo Castro, os ataques às forças de segurança impediu a estabilização da área e a atuação da Delegacia de Homicídios da Capital e da perícia técnica.
Governo diz que a retirada dos corpos da mata "inviabilizou" a realização de exames de local e a coleta direta de vestígios. Após a operação, mais de 60 corpos foram enfileirados pelos moradores em uma praça.
















