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Cuiabá, 20 de Abril de 2025
20 de Abril de 2025

16 de Agosto de 2023, 16h:46 - A | A

PODERES / R$ 165 MILHÕES

Vereador defende Emanuel e apoia parcelamento de dívida em direitos trabalhistas de servidores

Luis Cláudio defende o gestor e afirma que Emanuel Pinheiro tem o interesse de pagar o montante.

SABRINA VENTRESQUI
FOLHAMAX



Ex-integrante do staff do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e aliado de primeira hora do emedebista, o vereador Luís Cláudio (PP) minimizou as críticas disparadas pela oposição por causa do pedido de parcelamento de uma dívida de R$ 165 milhões feito pela Prefeitura da Capital.

O projeto de lei encaminhado ao Legislativo Municipal última quinta-feira (10) e diz respeito à falta de recolhimento de INSS e Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) dos servidores públicos da Empresa Cuiabá de Saúde e do Fundo Único Municipal de Educação.

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Conforme o legislador, que também já exerceu a função do líder do prefeito na Câmara de Cuiabá, o pedido tem previsão legal e não se trata de "calote", como foi classificado por vereadores que fazem oposição à gestão de Emanuel Pinheiro. Luis Cláudio defende o gestor e afirma que Pinheiro tem o interesse de pagar o montante.

“A oposição vai classificar dessa forma porque o papel deles fazerem isso. Mas, a situação está registrada no balanço, é natural que o processo venha para essa Casa para poder ter uma autorização desse parcelamento. O município reconhece essa dívida, não é calote, é uma dívida que tem que ser paga. Portanto, se fosse calote, não teria um projeto para cá para não pagar essa conta”, explicou Luís Cláudio, na terça-feira (15).

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O pedido de parcelamento da dívida precisa ser aprovado na Câmara Municipal, onde o prefeito Emanuel Pinheiro tem uma base governista composta pela maioria dos 25 vereadores. Segundo o parlamentar, o pedido da Prefeitura de Cuiabá é comum na administração pública e até mesmo na esfera privada e os legisladores devem votar a matéria próxima sessão, que acontecerá na quinta-feira (17).

“Então, [o pedido] veio, está aqui, vai tramitar nessa Casa. Autorizando, o município pode fazer esse parcelamento. Isso é natural da contabilidade pública de certa forma corriqueira, até dentro de empresas privadas se faz o parcelamento. O parcelamento é previsto em lei só que tem que ter autorização do legislativo para isso. Então, está aqui o projeto e está sendo analisado, acho que a gente vai analisar na quinta-feira”, argumentou Luis Cláudio que já foi secretário de Governo de Emanuel Pinheiro por mais de dois anos, função que ele deixou de exercer em janeiro deste ano e retornou ao Legislativo Cuiabano.

Na visão de Luís Cláudio, o valor chegou aos R$ 165 milhões devido à pandemia da Covid-19, uma vez que a Capital recebia pacientes do Estado todo. Além disso, segundo ele, houve falta de repasse de recursos do Governo de Mato Grosso à Prefeitura de Cuiabá.

“Veio a Covid, veio um monte de situação, teve falta de repasses da dos entes, principalmente do Estado para o município e aí gerou essa conta. Então, a gente vai amadurecer mais a questão e ver o que que é bom pro município. Volto a dizer, não é calote, e sim parcelamento, é vontade de pagar a conta. Vamos analisar dentro da legalidade, isso é legal, se a Casa entender a gente vai aprovar”, pontuou.

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Breno 16/08/2023

VAGABUNDO ESSES VEREADORES Empresa do Botelho Nhambiquaras está a 4 anos fazendo manutenção de Iluminação e faturando MILHÕES SEM LICITAÇÃO E NINGUÉM FALA NADA . Cadê o MP , TCE ?????

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1 comentários