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Cuiabá, 09 de Maio de 2025
09 de Maio de 2025

25 de Agosto de 2021, 12h:19 - A | A

PODERES / AUDIÊNCIA MARCADA

Silval, Riva e Sérgio Ricardo serão ouvidos sobre compra de vaga no TCE

Os três são réus em ação sobre esquema de lavagem de dinheiro e triangulação financeira que possibilitou a compra da vaga no TCE para Sérgio Ricardo

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O ex-governador Silval Barbosa, José Riva, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, e o conselheiro afastado Sérgio Ricardo serão ouvidos sobre o suposto esquema de compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A audiência foi agendada para a tarde do dia 30 de agosto, em decisão do juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara de Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá, nesta terça-feira (24).

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Conforme o despacho, nessa terça-feira o juiz já ouviu algumas das testemunhas arroladas no processo. Foram elas os deputados estaduais Sebastião Rezende e Nininho Bortolini, o prefeito Emanuel Pinheiro e o empresário João Carlos Simoni.

A oitiva com Sérgio Ricardo será feita a pedido dele, que requisitou que, após depoimento das testemunhas, ele fosse ouvido para prestar seus esclarecimentos.

Sérgio Ricardo é um dos réus do processo, acusado de participar da compra da sua cadeira no TCE. Além dele, respondem a ação os ex-governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa, o ex-conselheiro Humberto Bosaipo, o ex-secretário Éder Moraes, o ex-deputado José Riva, e os empresários Junior Mendonça e Leandro Valoes Soares.

O esquema foi descoberto durante as investigações da Operação Ararath, que resultou na delação de Júnior Mendonça e Silval Barbosa. Os dois já confirmaram que houve a negociação.

Segundo a denúncia, com aval de Blairo Maggi, o grupo teria negociado a compra da vaga do ex-conselheiro Alencar Soares, em 2009, ao custo de mais de R$ 12 milhões. Do valor, R$ 4 milhões teriam sido pagos por Sérgio Ricardo e outros R$ 4 foram pagos pro Júnior Mendonça.

Segundo as investigações, o caso foi além da compra da vaga, mas revelou um esquema grandioso de lavagem de dinheiro e triangulações financeiras, que também foi usado para financiamento de campanha e enriquecimento ilícito de agentes públicos.

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