MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
Um comunicado do Partido Social Liberal (PSL) pode dificultar a coligação da sigla com o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Mato Grosso. Emitido no dia 3 de julho, o comunicado proíbe que os diretórios estaduais estejam no palanque do PSDB e de outros oito partidos considerados à esquerda do espectro político.
"As deliberações das Convenções Estaduais que contrarierem o presente comunicado poderão ser anuladas pela Comissão Executiva Nacional do PSL, nos termos dos art. 1º, § 2º, da Resolução CEN nº 002/2018", diz o comunicado.
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Em Mato Grosso, o PSL, liderado pelo deputado federal Victório Galli, tenta articular presença no palanque do governador Pedro Taques (PSDB). A coligação com os tucanos viabilizaria a candidatura à reeleição de Galli e também daria palanque para a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), pré-candidata ao Senado Federal.
Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PC do B), Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido da Causa Operária (PCO), Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e Rede Sustentabilidade (Rede) também estão na lista de proibições.
A presença do PC do B no arco de alianças do senador e pré-candidato ao Governo Wellington Fagundes (PR) já foi apontado por Selma Arruda como um impeditivo para que o PSL o apoiasse. A questão seria ideológica.
Setores do PSL ligados ao deputado federal Jair Messias Bolsonaro, pré-candidato à presidência da República, consideram o PSDB como um partido de esquerda, daí a inclusão na lista.
RepórterMT

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