Ranalli: Provavelmente Bolsonaro será preso por um golpe fake

Conexão Poder

Ranalli acredita que Bolsonaro será preso por "golpe fake"

VANESSA MORENO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT

O vereador Rafael Ranalli (PL) disse acreditar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será preso por um "golpe de Estado fake". Bolsonaro é réu e é um dos interrogados, nesta terça-feira (10), no Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto envolvimento nos atos que tentaram impedir a posse do presidente Lula da Silva (PT), após perder as eleições de 2022.

Para Ranalli, o depoimento dado pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, nessa segunda (09), tira a culpa do ex-presidente e de outros supostos envolvidos no que ele chama de “golpe fake”.

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“Provavelmente será preso, porque tá tudo induzindo a isso. Porém, eu fico com o depoimento do Cid, que eu vi ontem, ele exime [livra] de toda forma o Bolsonaro e os supostos envolvidos, porque ninguém assinou nada, ninguém teve coragem de assinar, não botou no papel. Quer dizer, é o golpe fake”, disse o vereador.

À imprensa, o parlamentar reforçou ainda que é impossível tomar o poder político de uma República, através de um golpe de Estado, sem o apoio de forças armadas. 

“Quem que ia tomar uma República sem Exército, sem Marinha, sem Aeronáutica?”, indagou.

Por fim, Ranalli concluiu dizendo que “trama golpista” não passa de uma narrativa de opositores.

O caso

Bolsonaro está entre os oito réus acusados de liderar a suposta tentativa de golpe de Estado. Além dele, Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto estão sendo interrogados pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator no caso na primeira turma do STF.

Vale lembrar que a tentativa de golpe de Estado da qual os réus são acusados envolvia o monitoramento, a prisão ilegal e até uma possível execução de Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin (PSB).

Segundo a acusação, o grupo queria manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições e a tentativa teria culminado nos ataques à sede dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Os interrogatórios dos réus estão sendo transmitidos, ao vivo, pela TV Justiça e pelo canal oficial do STF no YouTube.

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