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Cuiabá, 18 de Maio de 2025
18 de Maio de 2025

13 de Março de 2024, 15h:18 - A | A

PODERES / PROCESSO CONTRA PREFEITO

Na mira para ser cassada por ‘rachadinha’, petista integra comissão para derrubar Emanuel

Câmara autorizou na semana passada abertura de processo contra Edna Sampaio.

DO REPÓRTERMT



Às voltas com um processo que pode resultar em sua própria cassação, a vereadora Edna Sampaio (PT), foi sorteada para integrar a comissão processante que vai investigar as ações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Ao lado de Wilson Kero Kero (Podemos) e Rogério Varanda (MDB), Edna vai ajudar a construir o relatório que vai propor ao plenário a cassação ou a continuidade do mandato do gestor emedebista.

Oficialmente, Edna nunca fez parte da base aliada do prefeito. Mas, no ano passado, em entrevista para o Conexão Poder, Emanuel Pinheiro evitou tecer críticas a Edna no auge do processo contra ela. (Veja vídeo abaixo).

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Em 2023, após serem divulgadas conversas e áudios que mostravam que Edna e o marido, William Sampaio, cobravam a então chefe de gabinete Laura Abreu para que ela devolvesse a verba indenizatória que recebia como parte dos seus proventos, a parlamentar petista se tornou alvo de um processo de cassação.

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Após meses de discussões, oitivas e questionamentos jurídicos, Edna foi cassada no plenário por unanimidade. Na ocasião, ela se recusou a participar da votação e, ao invés disso, fez uma live com apoiadores em seu gabinete.

Dias depois, contudo, foi reconduzida ao cargo pelo juiz Agamenon Alcântara Moreno Junior, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá. O argumento é que a Comissão de Ética extrapolou o prazo regimental de 90 dias para apresentação do relatório.

A Câmara de Cuiabá chegou a recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça, mas a desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos negou o pedido.

No dia 5 de março deste ano, o plenário da Câmara autorizou a abertura de novo processo contra ela, depois que duas novas denúncias foram apresentadas, referentes aos fatos já conhecidos, envolvendo Laura Abreu.

Em depoimento para a Comissão de Ética, ainda durante o primeiro processo contra ela, Edna chegou a admitir que todas as suas chefes de gabinete devolviam parte do salário e que isso ajudava a custear o “mandato coletivo”, como ela se refere à própria atuação.

 

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