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Cuiabá, 17 de Maio de 2025
17 de Maio de 2025

16 de Maio de 2025, 13h:32 - A | A

PODERES / RECOLHIA E NÃO PAGAVA

Emanuel deixou rombo de R$ 249 milhões em empréstimos consignados de servidores

Bussiki explicou ainda que algumas consignatárias estavam cobrando valores divergentes do que estava exposto no balanço.

DO REPÓRTERMT



O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deixou um rombo de R$ 249 milhões apenas em dívidas de consignados de servidores. A informação é do secretário municipal de Economia, Marcelo Bussiki, com base no balanço da Controladoria Geral do Município.

De acordo com Bussiki, parte desse valor, em torno de R$ 52 milhões, diz respeito aos descontos de planos de saúde e consignados, por exemplo. O restante é em razão de dívidas previdênciárias, que totalizam os R$ 249 milhões.

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"No todo, o balanço da Prefeitura registra em torno de R$ 249 milhões em consignados que não foram repassados. Para bancos, sindicatos e planos de saúde em torno de R$ 52 milhões", detalhou o secretário na Câmara esta semana.

Conforme o líder da Prefeitura na Câmara, vereador Dilemário Alencar (União), os empréstimos consignados são descontados diretamente na folha de pagamento dos servidores e o problema principal foi a gestão anterior ter feito a retirada desses valores e não fazer os repasses paras as devidas instituições.

Essa ação bloqueia as linhas de crédito dos servidores e suja o nome deles, que vêm sendo cobrados por bancos e outras instituições pela falta de repasse dos antigos gestores da prefeitura.

“Nosso objetivo é buscar intermediar com o Executivo uma solução para que os servidores possam ter novas linhas de crédito para consignados e também que a nova administração busque recursos para quitar esse rombo deixado pela gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro”, disse o vereador.

Bussiki revelou ainda que algumas consignatárias estavam cobrando valores divergentes do que estava exposto no balanço. Sendo assim, a pasta encaminhou as informações para que a Controladoria Geral do município fizesse uma auditoria e assim chegasse ao número realmente devido pela prefeitura, para, a partir daí, realizar a organização do pagamento.

O secretário pontuou também que foi encaminhado aos bancos o pedido para que não colocassem os nomes dos servidores em inadimplência (SPC, Serasa), e que, caso acontecesse, a Procuradoria Geral do município atuaria para que não tivessem prejuízo.

Ainda durante a reunião, a equipe da Controladoria Geral reafirmou a instrução de que os servidores não repassem valores ou façam qualquer tipo de pagamento diretamente às instituições, pois a Prefeitura tem a responsabilidade de resolver a situação sem que haja mais prejuízo aos servidores.

O Controlador Geral do município, Wesley Bucco, reforçou que está sendo feito um trabalho árduo para que se chegue ao número correto que deve ser repassado às instituições, para que, dessa forma, os servidores estejam novamente aptos a fazerem seus empréstimos de maneira tranquila.

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