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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
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03 de Novembro de 2017, 11h:08 - A | A

PODERES / CASO DOS GRAMPOS

Mulher de ex-secretário investigado pode perder cargo de delegada

Por causa das medidas restritivas impostas pelo STJ, Sílvia Paluzi não pode falar com o marido, o coronel Siqueira Júnior e deve ser notificada para deixar o cargo de delegada-geral adjunta da Polícia Civil.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



A delegada Silvia Pauluzi pode deixar o cargo de delegada-geral adjunta da Polícia Civil de Mato Grosso, na próxima semana, em decorrência do processo que investiga o esquema de escutas ilegais e que está sob tutela do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do qual o marido dela, o ex-secretário de Justiça do Estado, Siqueira Júnior, é parte como réu.

Conforme informações, às qual o teve acesso, apesar de Pauluzi não ser parte investigada na ação, o fato de ser esposa do coronel da Polícia Militar Siqueira Júnior, que na terça-feira (31), saiu da prisão com medidas cautelares que o proíbem de ter acesso a órgãos públicos, e não conversar com servidores e membros do alto escalão do Governo.

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São justamente essas medidas que provocariam o afastamento ou exoneração definitiva da delegada do cargo de confiança. 

Por determinação do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),Siqueira Júnior está proibido, inclusive, de manter contato com a mulher pelo fato de ela ocupar cargo no setor público. A situação dele e da delegada deve permanecer assim até a próxima semana quando a defesa do coronel irá peticionar no STJ uma autorização para a coabitação doméstica e, com isso, tentar uma autorização para que o contato com Sílvia seja reestabelecido.

A delegada está no cargo desde o dia 13 de janeiro deste ano quando foi empossada pelo delegado-geral Fernando Vasco.

Outro lado

Ao , o delegado-geral da Polícia Judiciária Civil, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, disse que ainda não foi notificado sobre a determinação do ministro Mauro Campbell, que restringe o contato até mesmo com a esposa.

Vasco afirmou que só pode falar sobre o assunto após tomar conhecimento da decisão do ministro, porém, até o momento não há qualquer pedido para que a delegada Silvia Pauluzi deixe a função que ocupa na Polícia Civil.

“Eu desconheço qualquer informação neste sentido”, declarou Vasco. 

O também tentou contato durante toda a manhã desta sexta-feira (3) com a delegada, mas, até a publicação da reportagem, nossas ligações não foram atendidas nem retornadas.

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TO DO OLHO 03/11/2017

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