FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTER MT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou que as obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) atrasaram devido a problemas com as empresas contratadas e também por obstáculos criados pelo ex-prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB).
“Infelizmente, a gente ficou um tempo parado com o ex-prefeito, empresas sem responsabilidade, empresas que assumem um compromisso e não dão conta de fazer. Nós temos bons empresários e boas empresas. Agora nós temos umas [empresas] que infelizmente deixam muito a desejar”, disse o presidente da Casa, no último dia 6.
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O contrato entre o Consórcio responsável pela obra e o Governo do Estado chegou a ser rompido após o grupo descumprir uma série de cláusulas previstas no acordo, sendo a principal o atraso na entrega da obra, que estava prevista para o fim do ano passado. Entretanto, após um novo acordo, o Estado voltou atrás e a obra foi retomada, mas desta vez dividida em lotes.
Devido à situação, Max cobrou o Governo do Estado para que adote medidas mais rigorosas contra as empresas que não entregam obras no tempo previsto em contrato.
“O Estado precisa ser mais rigoroso nas multas, nas execuções dos contratos, para que realmente essas empresas saiam do mercado e não venham pegar obra em Mato Grosso”, pontuou.
“O prazo tem que ser cumprido, se não for cumprido, se houver algum aditivo, tem que explicar o motivo dele, porque essas obras demoradas deixam o motorista sem paciência e com razão”, concluiu.