DA REDAÇÃO
O Governo do Estado já admite a possibilidade de não receber a primeira parcela do Auxílio de Fomento às Exportações (FEX) em 2018. Sem o dinheiro extra da União, o governador Pedro Taques (PSDB) terá dificuldade para pagar o 13º dos servidores que era para ter sido pago até quinta-feira (20).
De acordo com o Palácio Paiaguás, em reunião com a equipe da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), o governador externou a possibilidade dos recursos serem depositados somente em janeiro, já na administração Mauro Mendes (DEM).
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“A chegada do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), em janeiro, dará um novo folego à administração executiva”, afirmou Taques.
O projeto de lei que prevê a liberação de R$ 1,95 bilhão referente ao Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) aos Estados foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado no último dia 11.
Como foi aprovado em caráter terminativo, o projeto não precisa ser levado ao plenário para apreciação de todos os senadores e o valor deveria ser repassado pelo Governo Federal aos Estados até o próximo dia 31, agora, a previsão é de que o dinheiro caia apenas em janeiro. Do total, Mato Grosso vai receber aproximadamente R$ 510 milhões, sendo que 20% do valor serão repassados aos Municípios como determina o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Já os 80% serão usados para quitar os salários e o 13º salário dos comissionados como já adiantou o governador.
Todos os anos, o Estado vive uma verdadeira ‘maratona’ em busca da aprovação do FEX e, com isso, fechar as contas anuais. O governo espera o pagamento do FEX para terminar de quitar o décimo terceiro dos servidores que fazem aniversário em novembro e dezembro, além dos comissionados.
O valor do FEX é uma forma de compensar e equilibrar o caixa do Estado.
