MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
O presidente estadual do PSL, deputado federal Victório Galli afirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) já concordou com as quatro exigências feitas pelo partido para formar uma aliança entre as duas siglas. Galli disse que o apoio à reeleição do tucano seria o “caminho mais leve” para o PSL entre as três opções para o partido em Mato Grosso.
“É o caminho mais leve. O governador Pedro Taques aceitou esses quatro itens, ele está propondo que vai ter isso. Então, estamos analisando como vai ficar daqui para frente”, disse à Rádio Capital FM.
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Um comunicado da Executiva Nacional do PSL, publicado no início deste mês, proibiu coligações com o PSDB nos estados. De acordo com Galli, a proibição se dá para que seja garantido espaço para o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e deve ser superada. O PSDB tem como pré-candidato à presidência da República o ex-governador de São Paulo José Geraldo Alckmin.
“Porque que inclui o PDT e o PSDB com os demais partidos de esquerda? Esses dois partidos têm candidato a presidente da República. Nesse caso, a restrição é para que não haja confronto com os dois candidatos. Mas, com a garantia de que nós vamos ter estrutura e palanque para Bolsonaro, nós vamos trabalhar para a liberação da coligação”, disse.
O PSL pede que haja palanque em Mato Grosso para o deputado federal e pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que seja garantida uma vaga para a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) na disputa ao Senado, que a chapa de deputados estaduais seja a chamada “chapa pura” e que haja legenda para que Galli possa se reeleger.
Assim, a chapa majoritária teria o governador Pedro Taques em busca de sua reeleição com o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e a juíza aposentada Selma Arruda como candidatos ao Senado Federal. Galli afirmou ainda que quem “bate o martelo” é a nacional do partido.
“Essa construção [as exigências] eu passei para algumas coligações, tanto para o Pedro [Taques], como para o Mauro [Mendes], como para o Wellington [Fagundes]. Com o Mauro há restrições nessa questão da senatória, porque lá já fechou com o Jayme [Campos] e com o [Carlos] Fávaro. Então, eu acho que é difícil a gente andar com o Mauro”, declarou o presidente do PSL.
A presença do PC do B, também na lista de proibições do PSL nacional por ser um partido considerado de esquerda, na coligação do senador Wellington Fagundes (PR) também se mostra problemática em uma possível aliança com o PSL, de acordo com Galli.
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