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Cuiabá, 03 de Julho de 2025
03 de Julho de 2025

25 de Setembro de 2017, 20h:11 - A | A

PODERES / R$ 70 MIL

Ex-secretário de Silval usou propina para comprar carro de luxo

O ex-secretário de Planejamento do Estado, Arnaldo Alves, usou um cheque de R$ 70 mil para pagar um carro de luxo da Toyota em 2014.

DA REDAÇÃO



O ex-secretário de Estado de Planejamento, Arnaldo Alves, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), teria usado um cheque no montante de R$ 70 mil da empresa Consignum, do empresário Willians Mischur, para pagar parte do valor de uma Toyota RAV4, em 2014.

A informação está em um relatório elaborado pela Delegacia Fazendária (Defaz), por meio da quebra do sigilo bancário do ex-secretário no processo originado da Operação Sodoma 2 e 3 – que investiga pagamento de propina feito a políticos por empresas que mantinham contratos com o Governo do Estado na gestão peemedebista.

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Após receber os dados bancários, os investigadores da Polícia Civil confirmaram a identidade de Arnaldo como o cliente que pagou a concessionária com o cheque de Mischur. Quem confirmou o pagamento foi o pai do empresário Anderson Freitas, Angelo Tadeu de Freitas, que mora no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.

Neste período, segundo o pai do empresário, Anderson Freitas estava em viagem. Angelo Tadeu de Freitas confirmou ainda aos policiais que viu o ex-secretário negociar a compra da RAV4.

Reprodução/ilustração

RAV4

De acordo com a tabela Fipe, o veículo custa atualmente R$ 102,1 mil.

Anderson Freitas já havia prestado depoimento sobre o caso à juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, no dia 29 de setembro do ano passado. Ele contou que o cheque da Consignum foi usado na negociação.

Ele revelou ainda que o valor do veículo era de 93,7 mil e o cheque foi apenas parte da transação.

Mesmo diante das provas, Arnaldo Alves não é réu nesta ação penal, nem citado como recebedor de propina. O ex-secretário responde como investigado apenas na 4ª fase da Sodoma.

Já o empresário Willians Mischur, é considerado vítima do esquema criminoso após confessar ter pago, aproximadamente, R$ 18 milhões em propina ao grupo político do ex-governador Silval Barbosa para não perder contratos com o Palácio Paiaguás. 

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