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Cuiabá, 06 de Outubro de 2024
06 de Outubro de 2024

29 de Maio de 2024, 17h:20 - A | A

PODERES / OPERAÇÃO MIASMA

Emanuel diz que não foi citado pela PF: "Não mandei ninguém fazer nada errado"

A operação foi deflagrada nessa terça-feira (28) contra alvos ligados à primeira-dama de Cuiabá e à Secretaria Municipal de Saúde.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), publicou um vídeo em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira (29) negando ter sido citado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Miasma deflagrada nessa terça-feira (28). O gestor também nega ter praticado qualquer ato ilegal e que é o maior interessado na elucidação dos fatos. A operação teve objetivo investigar irregularidades na compra de um software de aproximadamente R$ 15 milhões e em como contratos de locação de vans e ambulâncias, ambos para atender a Secretária Municipal de Saúde de Cuiabá.

"Vocês podem perceber que todas as denúncias ou operações meu nome é sequer citado. Não há envolvimento do prefeito de Cuiabá. E digo pra você, não vai haver mesmo, até porque eu não faço nada errado e não mando ninguém fazer nada errado", disse.

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Chefe de uma gestão que já foi alvo de 20 operações policiais, Emanuel defende que "nada pode ser jogado para baixo do tapete" e se coloca à disposição das investigações. "Toda denúncia tem que ser investigada mesmo, seja contra a Prefeitura de Cuiabá, Governo do Estado ou contra qualquer outro ente".

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De acordo com a PF, o esquema foi denunciado em maio do ano passado pelo Gabinete de Intervenção, que encontrou o contrato suspeito da Secretaria com a empresa Gestão Conhecimento e Tecnologia Ltda, pouco tempo após iniciar os trabalhos na pasta.

Ao todo, a PF cumpriu 32 mandados em cidades de Mato Grosso, Amazonas, Tocantins e no Distrito Federal. O empresário Antônio Ernani Kuhn, irmão da primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro, e o filho dele, Ernani Rezende Kuhn, foram alguns dos alvos. Antônio chegou a ser preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Ele pagou fiança de R$ 30 mil e foi liberado.

Ainda em postagem, Emanuel frisou que colocou o Executivo Municipal à disposição da PF.

"Eu já coloquei a Prefeitura de Cuiabá à inteira disposição da Polícia Federal para colaborar em todo processo de investigação. [...] Como advogado, eu posso contribuir dizendo que operação é uma medida cautelar autorizada pela Justiça, para se buscar provas, faz parte do inquérito. E como vários outros que teve contra a própria prefeitura mesmo, ele pode vir a ser arquivado”.

Por fim, o gestor disse ter uma filosofia de vida de que homem público não deve ter medo de investigação.

“Eu tenho uma filosofia de vida, um conceito de vida, que todo homem público deve estar aberto à investigação. Homem público que não quer ser investigado não deve entrar na vida pública. E se estiver dentro deve sair imediatamente”, finalizou. 

 

 
 
 
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