CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM) mandou recado aos ex-aliados do governador Pedro Taques (PSDB), nesta sexta-feira (20), que nas últimas semanas vêm tecendo críticas à gestão estadual.
Botelho aconselhou os críticos a ficarem quietos, já que ainda podem ter que subir no mesmo palanque que o governador, que deve buscar a reeleição, em outubro.
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“O momento é de críticas de todo o lado. Isso é normal e o governador tem que ter sangue frio. Mas se fosse eu, ficaria quieto mais um pouco, porque pode ser que essas pessoas vão estar junto com ele daqui a pouco”, afirmou o presidente do Legislativo, em entrevista para a Rádio Capital FM.
"Se fosse eu, ficaria quieto mais um pouco, porque pode ser que essas pessoas vão estar junto com ele daqui a pouco”, declarou Botelho.
O democrata é defensor da manutenção da aliança do partido com Taques. Porém, esta semana, chegou a afirmar que ainda é muito cedo para que o DEM decida sobre seus candidatos “quando nem o próprio governador anunciou oficialmente se vai ou não disputar a reeleição”.
As críticas a Taques são lideradas, principalmente, pelos ex-prefeitos de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), e de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), pelo ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), além do líder democrata Júlio Campos. Todos, até o início do ano, faziam parte da base aliada tucana e agora articulam candidaturas ao Governo.
Na semana passada, lideranças do PDT, DEM, PTB, PRB, PHS, PCdoB, PP, PROS e PSD trataram de planos para as eleições deste ano. Na oportunidade, Mauro teria afirmado que estaria disposto a enfrentar Taques nas urnas, porém, ainda não deu uma resposta definitiva.
O plano “B” seria Pivetta, que também vem articulando a pré-candidatura em seu partido, com a aprovação do presidente estadual do PDT, o deputado estadual Zeca Viana, que nas últimas semanas intensificou as críticas ao governador, durante as sessões da Assembleia.
Outro ferrenho defensor de Taques, o ex-senador Jayme Campos (DEM), já vem desconversando sobre a manutenção da aliança, argumentando que será a maioria dos filiados que decidirá sobre o assunto.
“Amizade é amizade, política é política. São coisas diferentes. O governador tem sido parceiro nas obras de Várzea Grande, mas em política tudo é possível. Não será o Jayme ou a Lucimar que vão decidir se o partido continua na coligação. São os filiados e lideranças”, sentenciou.
Por seu lado, Taques disse não ficar preocupado com a movimentação partidária, mas pontuou que deverá priorizar discussões com as siglas que se mantiverem aliadas.
“É bom que tenhamos candidatos. No momento, estou preocupado em administrar Mato Grosso e trabalhar bastante. Vou conversar sobre eleição na hora certa. É normal que as pessoas se reúnam ao menos para almoçar. Não fico nem um pouco preocupado. Isso faz parte da política, cada um tem que seguir o seu caminho e isso recebe o nome de liberdade”, declarou na ocasião.
Carlos Nunes 20/04/2018
Ih! Vão entrar todos na mesma canoa...que vai afundar. Corre a cidade a notícia que...Taques tem vantagem sobre todos os demais candidatos a Governador, porque tem a máquina pública estadual na mão. Os outros não tem nem dinheiro pra campanha, nem máquina pública nenhuma. Até que ponto a máquina púbica interfere na eleição? Tem que perguntar pro TRE/MT, que deve fiscalizar isso.
Maiane 20/04/2018
Se esse DEM ,se juntar com esse desgoverno pedro taques nao vai eleger ninguem,pq nao e alianca que elege e sim o povo e ja decidimos taques e nem que apoiar ele nunca mais
alexandre 20/04/2018
só ele, defende pedrinho malvadeza.
3 comentários