CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
Os chefes dos poderes se reuniram na noite de quarta-feira (27) para buscar o fim de supostos “atritos” entre Executivo e Judiciário. A reunião, conforme o presidente do Legislativo, Eduardo Botelho (PSB), serviu para acalmar os ânimos e para que os envolvidos se comprometam em não afetar a governabilidade do Estado.
Os desentendimentos teriam ocorrido após as ações judiciais contra secretários do staff do governador Pedro Taques (PSDB). Seis gestores foram alvos de ações e nesta quarta-feira dois secretários e dois ex-secretários foram presos por determinação do desembargador Orlando Perri, por envolvimento no esquema dos “grampos” operado pelas Polícia Militar e Civil.
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Para Botelho, no entanto, as instituições entenderam que devem ser mantidas acima das “questões individualizadas”. Ele afirmou não existir “clima de tensão” entre os poderes.
“São questões pessoais, que se teve grampo, quem fez é que tem que responder e não o Governo do Estado, nem a estrutura governamental. A reunião serviu para acabar com essa ideia de que está ocorrendo uma briga entre os poderes”, disse o presidente da Assembleia Legislativa.
“São questões pessoais, que se teve grampo, quem fez é que tem que responder e não o Governo do Estado, nem a estrutura governamental. A reunião serviu para acabar com essa ideia de que está ocorrendo uma briga entre os poderes”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (28).
Na semana passada, o secretário de Saúde chegou a ser preso por descumprir ordem judicial para compra de medicamento. Ele foi solto horas depois, pois se tratava de uma decisão de primeira instância. Já nesta quinta-feira, a juíza Célia Vidotti determinou o afastamento do secretário de Comunicação, Kleber Lima, por suposta acusação de improbidade administrativa.
No entanto, Botelho não acredita que o Governo sofrerá impacto com as ações e afastamentos, uma vez que a área econômica não foi atingida.
“Não vejo prejuízo porque as ações do Governo não podem parar. E a vida é assim, sai uma pessoa, entra outra e o Executivo continua. Evidentemente, que dá um impacto, mas nada que vá atrapalhar o Governo em si, até porque o cérebro é a área econômica, que não foi em nenhuma maneira atingida”, concluiu o parlamentar.
Estavam no encontro, além de Botelho e Taques, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, além do conselheiro interino do Tribunal de Contas, Luiz Henrique Lima, e o procurador-geral adjunto do Ministério Público Estadual, Hélio Fredolino.
Teka Almeida 28/09/2017
"AINDA. AINDA NÃO FOI ATINGIDA" isso que você quis dizer né Botelho???!!!!!
1 comentários