A decisão do prefeito Mauro Mendes (PSB) em rejeitar o aumento do próprio salário mostra que, no fim das contas, quem está ganhando com a rusga entre Câmara e Palácio Alencastro é a população. Pela primeira vez, a vaidade tem feito bem a Cuiabá. Se não, vejamos: o presidente da Câmara, João Emanuel (PSD) bateu tanto o pé em relação ao aumento do IPTU, que conseguiu constranger Mendes. O prefeito, com fama de egocêntrico, preferiu recuar do reajuste de 25%, do que sair com fama de vilão.
Na tentativa de queimar o filme do Legislativo, o próprio prefeito, que, convenhamos, teve uma sacada de mestre, vetou o aumento do próprio rendimento mensal. A medida, por efeito cascata, implica na redução também da verba indenizatória dos parlamentares, referente ao pagamento de despesas de cada gabinete, que passaria de R$ 15 mil para R$ 20 mil. A queda-de-braço, por enquanto, tem feito bem aos cidadãos, que estão economizando. O recado implícito do socialista deve estar tirando o sossego de João Emanuel, que promete fiscalizar com "lupa" os atos do Executivo. Ao que parece, Mendes pretende retribuir na mesma moeda.
Maria da PAz 18/01/2013
Ou seja, vão trabalhar na base da picuinha. Ótimo que tenham reduzido o IPTU, o salário do Prefeito, agora falta o passe do ônibus.
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