As escolhas políticas de João Malheiros (PR) causaram um certo choque nos bastidores. Ele tem um mandato de deputado estadual nas mãos, mas alcançou neste pleito o Palácio Alencastro e agora é vice-prefeito de Cuiabá. No entanto, na busca incessante por mais e mais espaço, ele ameaça "jogar a toalha" e abandonar o prefeito Mauro Mendes (PSB).
Apesar de negar o interesse por cargos, poder e dinheiro, Malheiros deixou escapar que anda se fazendo de rogado ao dizer que ainda não sabe qual o verdadeiro papel de um vice."Eu não disse que o Mauro é centralizador, mas de repente é isso, sim. Se eu for vice-prefeito serei o que? Temos que discutir isso. Todo mundo sabe e tem perspicácia para entender e saber como realmente como as coisas funcionam". Não, nobre alcaide. Não sabemos como as coisas funcionam e não temos a perspicácia de vossa excelência.
De qualquer maneira, há curiosos de plantão que afirmaram a esta coluna que tudo já faz parte de uma trama armada visando o pleito de 2014. O PR estaria unido no firme propósito de enfraquecer o grupo político do senador Pedro Taques (PDT), para, com isso, minar suas pretenções de lançar-se ao Governo do Estado. O próprio deputado federal Welington Fagundes (PR), que é presidente da sigla, disse claramente que agora o PR não faz parte do grupo de Taques, o MT Muito Mais (PSB, PDT, PV e PPS). (Leia aqui). Piadas à parte, mas que as articulações são dignas de um filme de gângsters, isso são.