DA REDAÇÃO
Anunciado no último dia 13 pelo prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB) como o futuro secretário municipal de Governo, Carlos Roberto da Costa, o "Nezinho", é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de cometer atos de improbidade administrativa em 2002, no tristemente famoso caso "Máfia das Sanguessugas". A ação foi oferecida à Justiça Federal de Mato Grosso em março de 2013.
Nesta ação, além de Costa - que foi prefeiro de Nossa Senhora do Livramento (45 km ao Sul de Cuiabá) -, outras cinco pessoas também foram acusadas pela suspeita de fraudes na compra de ambulâncias. Segundo o MPF, o esquema era comandado pela empresa Planan, que pertencia a Luiz Antonio e Darci Vedoin, pai e filho, que chegaram a ser presos.
Em maio, o juiz federal César Bearsi, da 3ª Vara Federal, inocentou Nezinho das acusações. Mas, o MPF recorreu ao TRF-1 e aguarda decisão do relator do pedido, desembargador federal Ney Bello. A decisão do juiz e o teor do recurso estão em segredo de Justiça.
Perguntar não ofende: na escolha dos nomes para o staff, o prefeito eleito de Cuiabá não pesquisa a vida pregressa dos contemplados?