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22 de Março de 2023

13 de Dezembro de 2018, 18h:10 - A | A

PAPO RETO / CONFUSÃO NO PLENO

Advogado ataca desembargadores e TJ aciona Ministério Público e OAB

DA REDAÇÃO



O desembargador Luiz Ferreira da Silva encaminhou informações sobre a conduta do advogado Ruy de Souza Gonçalves à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ao Ministério Público Estadual (MPE). Ruy estaria ofedendo desembargadores que julgam processos movidos por ele contra o Banco do Brasil desde 2009.

Os embargos de declaração das ações estavam sendo discutidos na sessão do Pleno desta quinta-feira (13), quando os desembargadores passaram a discutir a conduta do advogado.

"O senhor respeite a sua classe e respeite este tribunal, porque se fosse comigo eu tomaria providências contra essa atitude do senhor", disse o desembargador Luiz Ferreira, relator dos processos.

"Há anos, desde que começou isso entre o doutor Ruy e o Banco do Brasil, há ofensas reiteradas contra membros deste tribunal, que estão apenas fazendo seu trabalho de julgar", afirmou o desembargador Orlando Perri.

"A Ordem dos Advogados do Brasil parece que, não posso dizer se já tomou alguma providência, mas devemos encaminhar para a Ordem, que precisa se posicionar de maneira firme com relação aos ataques que este advogado vem proferindo contra este Tribunal de Justiça. Eu quero apenas fazer coro às palavras do desembargador Luiz Ferreira e pedir, pela enésima vez propor, que este Tribunal de Justiça extraia cópia dos autos para que apure a responsabilidade ética e profissional deste advogado, que não respeita este Plenário", defendeu. "É preciso dar um basta neste abusos", finalizou Perri.

O procurador geral de Justiça, Luiz Alberto Esteves Scaloppe, representava o Ministério Público na sessão e afirmou que o órgão irá abrir um procedimento para averiguar a conduta do advogado.

O advogado afirma que os desembargadores Orlando Perri, Maria Erotides, Márcio Vidal, entre outros, não poderiam julgar os processos "por prudência ética" e que teriam aceitado extratos bancários manipulados no julgamento, mesmo sabendo da suposta fraude. Ele acusa os magistrados de "dolo" e "prevaricação" e diz que eles estão cometendo "estelionato judicial".

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