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Cuiabá, 12 de Junho de 2025
12 de Junho de 2025

25 de Novembro de 2019, 08h:19 - A | A

OPINIÃO / MARCELO PORTOCARRERO

Questão de sobrevivência

Os partidos de esquerda estão entrando em desespero



Quando se está quebrado quase nada é possível fazer de positivo, impactante e imediato. Há que antes ter tempo e apoio para trabalhar, administrar despesas, recuperar a economia e gerar os recursos financeiros necessários para investir em áreas prioritárias. Temos que ter coerência e ajudar, dar o devido tempo, senão correremos o risco de passar pelo que estamos vendo acontecer no Chile.

É compreensível, mas não aceitável a falta da percepção de pessoas que insistem em esperar do governo uma intervenção direta, uma reação forte e efetiva às provocações do condenado solto através de suas tempestivas provocações desde antes da decisão do STF de soltá-lo e descaradamente externalizadas desde o dia 7/11/2019.

Muitos não percebem o que há tempo está em gestação pelos estrategistas do lulopetismo. Não veem que a utilização da lei, mesmo que constitucional, irá dar a munição necessária aos que assim almejam para promover o caos, acusar o governo de ditadura e daí por diante tentar novamente consumar o fracassado golpe comunista de 1964.

É preciso ser realistas e ver que as estruturas dos partidos de esquerda estão prestes a se romper, para tanto basta o governo continuar administrando o país como competência, paciência e esperar que se afoguem em seus próprios erros ou se enforquem com suas próprias mãos.

Um atentado auto-promovido contra seu líder agora solto passa a ser uma possibilidade, um “plano B”, por assim dizer.

Sim, porque confirmada a perda da credibilidade do lulopetismo após não ter sido verificada qualquer comemoração espontânea por sua soltura também contribui para isso a forma racional como o governo vem tratando a crise que procuram instalar no país através de incentivos a atos de vandalismo e do desrespeito a ordem pública.

Os partidos de esquerda estão entrando em desespero. Jamais imaginaram, o condenado solto e seus asseclas, tamanho desgaste à sua imagem. Sequer desconfiaram que seu papel aqui fora seria mais prejudicial a seus planos que a permanência dele na prisão.

Se a estratégia de soltura continuar não dando certo, como de fato não está, poderá não lhes faltar coragem para por em prática um“plano B”, um ato de desespero à semelhança de outros que se desconfia promoveram no passado contra seus próprios membros para alcançar objetivos.

Um atentado programado contra o líder para fazer de sua desgastada e cada vez mais apagada figura política uma quase vítima ou até um mártir, caso errem na forma, para instalar o clima de que precisam para por em prática a mesma estratégia da esquerda usada no Chile.

Os esquerdopatas vêm demonstrando através dos tempos que são capazes de tal insensatez, até porque hoje o condenado solto só atrapalha seu objetivo mais premente, a sobrevivência.

MARCELO AUGUSTO PORTOCARRERO é engenheiro civil.

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