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Cuiabá, 30 de Abril de 2025
30 de Abril de 2025

30 de Abril de 2025, 12h:45 - A | A

OPINIÃO / DIOGO CORRÊA

O papel do estradiol no envelhecimento feminino: por que sua queda no climatério merece atenção

DIOGO TADEU ALVES CORRÊA



O processo de envelhecimento feminino está intimamente ligado às oscilações hormonais, especialmente durante o climatério — fase de transição que antecede a menopausa. Entre os hormônios com maior impacto está o estradiol, forma biologicamente mais ativa do estrogênio, que desempenha funções essenciais para a manutenção da saúde física, emocional e metabólica da mulher.O processo de envelhecimento feminino está intimamente ligado às oscilações hormonais, especialmente durante o climatério — fase de transição que antecede a menopausa. Entre os hormônios com maior impacto está o estradiol, forma biologicamente mais ativa do estrogênio, que desempenha funções essenciais para a manutenção da saúde física, emocional e metabólica da mulher.

O que é o estradiol e por que ele importa?

O estradiol é o principal hormônio estrogênico na fase reprodutiva da mulher. Produzido principalmente pelos ovários, ele atua em diversos sistemas do corpo:• Regula o ciclo menstrual• Mantém a lubrificação vaginal• Protege a saúde cardiovascular• Contribui para a densidade óssea• Preserva a elasticidade da pele• Atua na cognição e no humor

Durante o climatério, a queda progressiva da produção ovariana provoca uma redução acentuada dos níveis de estradiol. Essa queda não representa apenas o fim da fertilidade, mas desencadeia uma série de mudanças sistêmicas que impactam diretamente o envelhecimento.

Quais são os efeitos da queda do estradiol?

Com a diminuição dos níveis de estradiol, diversas queixas e alterações passam a surgir — muitas vezes confundidas com “sinais naturais da idade”:• Ondas de calor e suores noturnos• Insônia e fadiga crônica• Ressecamento vaginal e desconforto sexual• Diminuição da massa óssea (osteopenia e osteoporose)• Alterações no metabolismo (acúmulo de gordura abdominal)• Queda de colágeno e flacidez da pele• Alterações de humor, ansiedade e dificuldade de concentração

Esses efeitos, somados, aceleram o envelhecimento biológico e funcional da mulher, afetando sua qualidade de vida, autonomia e bem-estar.

Reposição de estradiol: aliada à longevidade com saúde

Diversas evidências científicas demonstram que a terapia de reposição hormonal (TRH) com estradiol, quando bem indicada e monitorada, pode ser uma ferramenta eficaz na prevenção e no tratamento desses sintomas.

Entre os principais benefícios da reposição de estradiol estão:• Redução significativa dos sintomas vasomotores (fogachos)• Melhora da saúde óssea e prevenção de fraturas• Preservação da integridade da pele e mucosas• Equilíbrio emocional e melhora da cognição• Melhora da qualidade do sono e da disposição

Além disso, há estudos que sugerem efeitos cardioprotetores quando o tratamento é iniciado precocemente, ainda nos primeiros anos pós-menopausa.

Segurança e personalização do tratamento

A terapia com estradiol não é padronizada: ela deve ser individualizada, considerando histórico familiar, riscos cardiovasculares, perfil metabólico e presença de comorbidades. A forma de administração pode variar — transdérmica (adesivos, gel), oral ou vaginal — e deve ser acompanhada de perto por um profissional especializado.A queda do estradiol no climatério é um divisor de águas na saúde feminina. Encarar esse processo com informação, suporte médico e cuidado individualizado pode fazer a diferença entre um envelhecimento acelerado ou uma maturidade vivida com equilíbrio, saúde e autoestima.

Reconhecer a importância desse hormônio é fundamental para promover um novo olhar sobre o envelhecimento da mulher — mais ativo, consciente e saudável.

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