Todo início de ano em nossas resoluções de ano novo costumamos assumir compromissos internos e pessoais de coisas para fazer: Dieta; academia; aprender um instrumento; buscar novos ares etc.
Eu estava viajando na mudança de ano e para fazer algo diferente, só me deixei levar. Não prometi nada a ninguém e tampouco a mim mesma. Só agradeci. Agradeci ao Universo por estar onde estávamos. Por estar com as pessoas que dividiam comigo aquele momento. Por aquele momento. Nada mais nada menos. Fim de férias agora.
Planejamento do ano – pessoal e profissional. Se não planejamento pelo menos organização. Assim como voltar de viagem nos exige o desfazer das malas, lavar roupas, organizar casa; o começo de um novo ciclo nos remete a este planejamento. Mas, diferente dos anos anteriores, cá estou eu, não planejando o que fazer neste ano, mas sim o que não fazer.
Temos tanto para conhecer, aprender e descobrir que, nos limitarmos dentro de um Quero fazer ou Vou fazer diminui nossas fronteiras, estrangula inúmeras possibilidades. Assim sendo, se considerarmos o que não gostamos e o que não aceitamos; o que nos faz mal ou nos fere, preferível criar uma lista de NÃO FAZER. A lista do NÃO FAZER, inicialmente mais simples, é muito mais profunda. Assumirmos o que não faremos mais ou o que não permitiremos que façamos ou que façam conosco, requer muito mais determinação e esforço pessoal.
E, a partir dai, passa a ser uma resolução, uma determinação. No momento em que nos damos o direito de não fazermos certas coisas ou de não tolerarmos mais certos comportamentos próprios ou de terceiros está plantada a semente da mudança. Passamos nós a ser a mudança, o agente realizador de nossas vontades.
E então o universo se abrirá em novas possibilidades e experiências. O não será assertivo se for usado a seu favor. Ao contrário de ser egoísta ele remete e resgata a autoestima. E será sempre uma excelente resolução.
Não nos permitamos ser magoados, usados ou o que não somos. Não façamos o que os outros esperam de nós se isso nos prejudica ou nos faz mal. Não sejamos a melhor pessoa através da medida dos outros e sim através de nossa própria régua. Sejamos! Sejamos autênticos, donos de nosso destino e por fim, assumamos nossas responsabilidades. Muitas vezes não sabemos detalhadamente o que queremos, mas certamente, em nosso íntimo, sabemos o que não.