TÂNIA MELO
Faltam apenas 24 horas para as eleições. Na cidade, em todos os lugares - nas escolas, nos locais de trabalho, nos bares, nas praças - as conversas giram quase que exclusivamente em torno do pleito deste domingo.
Até porque o eleitor cada vez mais vem se conscientizando do quão importante é sua decisão para o futuro de sua cidade, seu Estado e do país.
Essa conscientização, aliás, vem mudando o perfil do eleitor, que já não aceita mais a velha prática política do “eu prometo”.
Hoje, o eleitor está em busca de candidatos que estejam de fato comprometidos com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e do desenvolvimento do país. Talvez, por isso, os candidatos também venham apresentando um outro “estilo” na conquista de eleitores.
Os jovens, principalmente, têm demonstrado mais interesse e também um maior engajamento no momento político do país.
Eles estão aprendendo a exercer os seus direitos de cidadãos e o real significado da palavra democracia. Os tempos estão mudando, e queremos crer que pra melhor.
É bem verdade que nem todos veem com bons olhos esta mudança de comportamento do eleitor, alguns políticos resistem e ainda acreditam que é possível angariar votos oferecendo empregos, distribuindo apertos de mão, tapinhas nas costas, beijinhos nas crianças e uns poucos trocados para aqueles que se mostram dispostos a aceitá-los.
É claro que, infelizmente, esses candidatos encontram retorno nessas falsas promessas.
São resquícios de outros tempos que resistem ao avanço da democracia, mas esse tipo de eleitor está em processo de extinção.
É evidente que leva um certo tempo para que ele assimile o seu verdadeiro papel como cidadão e eleitor, até porque esse tipo de comportamento é decorrente da falta de conhecimento do eleitor.
Aliás, só é possível promover mudanças de comportamento dando chance às pessoas para que tenham acesso a todo tipo de informação. A ignorância de um povo só interessa aos maus governantes, pois só assim podem promover seus desmandos.
Neste domingo, antes de depositar seu voto na urna, o eleitor deve refletir bem sobre o que quer para si e para o país, e lembrar que o simples gesto de apertar um botão pode gerar muitas mudanças.
Pode melhorar ou piorar nosso dia a dia na segurança, na saúde, no transporte, na habitação e na educação.
É preciso votar com consciência e responsabilidade.