DA REDAÇÃO
Relator das obras da Copa no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Conselheiro Antônio Joaquim, que tenta firmar agora um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), junto ao governo do Estado, para a conclusão das mesmas, afirmou no programa Conexão Poder, deste domingo (03), que faltou gestão para que elas fossem concluídas e declara que o o governo e a Secopa nunca deveriam ter dito que o VLT ficaria pronto para o mundial de futebol, pois tinha conhecimento de que isso não seria possível.
“Ele não tinha que anunciar que as obras ficariam prontas naquele momento, porque não dava. Ele sabia que não dava. O VLT por exemplo, o governador finalmente assumiu a postura e disse não vou terminar porque realmente não há como terminar uma obra da magnitude do VLT, em um ano e meio. Nunca deveria ter falado que entregaria o VLT porque, se fizer com três anos já é excepcional em uma obra dessa magnitude”, disparou.
"Nunca deveria ter falado que entregaria o VLT porque se fizer com três anos é excepcional uma obra dessa magnitude"
Para o conselheiro, o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) é uma forma de findar com a insegurança gerada pela falta previsão de conclusão.
“O TAG não vai abarcar o VLT porque o governo já disse que não vai concluir, então não tem como colocar uma data. Não dá para avaliar quando o VLT fica pronto, quem vai ter que dar essa informação concreta é o próximo governador. Nem o atual governador vai ter condições de falar isso”, frisou.
TERRAS E OURO
O conselheiro revelou que chegou a ser ameaçado de que seria denunciado por ter vendido uma terra de sua propriedade para a construtora Trimec. A Secretaria de Meio Ambiente, logo depois da venda, expediu licença para o filho do governador Silval, Rodrigo Barbosa, explorar ouro.
Antônio Joaquim disse que a transação foi legal e que já sabia que havia ouro na área, mas não teria interesse algum em explorar. "Eu não sou garimpeiro", disse.