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Cuiabá, 14 de Dezembro de 2024
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30 de Dezembro de 2013, 10h:58 - A | A

NACIONAL / SÃO PAULO

Quadrilha sequestra médica e grava ação criminosa com celular

Imagens mostram bandidos filmando sequestro-relâmpago antes da prisão

G1



Uma quadrilha que sequestrou uma médica na tarde deste domingo (29) na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, gravou a própria ação com um celular.

A vítima teria sido agredida por eles e acabou libertada após quatro horas feita refém. Ela ficou no porta-malas enquanto o bando usava seus cartões e dinheiro para fazer compras. As imagens do vídeo feitas com o telefone de um dos detidos serão usadas pela Polícia Civil como provas da participação deles no crime.

“Tá pouco. Tem que ser mais”, diz um suspeito na gravação feita no celular. As cenas divulgadas nesta segunda-feira (30) pelo Bom Dia Brasil ainda mostram uma arma.

Após denúncia anônima, a polícia deteve os criminosos ainda no domingo. Um adulto foi preso e três adolescentes e uma adolescente foram apreendidos como suspeitos de atacarem a mulher de 48 anos e roubar seu carro.

A médica foi abordada e rendida pelos quatro criminosos depois de sacar R$ 1.400 de uma agência bancária e entrar em seu carro. Ela foi colocada no porta-malas do veículo num shopping da Zona Sul. Em seguida, a quadrilha entrou no automóvel e passou a fazer compras em outro shopping. Eles gastaram R$ 24 mil em roupas de grife, relógios e joias.

Durante o sequestro-relâmpago, os quatro criminosos foram a um hipermercado. Lá, uma pessoa desconfiou deles e telefonou para a polícia, que prendeu o bando em flagrante.

Entre os detidos estão um homem de 23 anos de idade, três menores e uma garota de 17 anos. O adulto foi preso e indiciado por roubo e formação de quadrilha. Ele, que já seria foragido de uma penitenciária de Guarulhos, na Grande São Paulo, acabou levado para um Centro de Detenção Provisória na capital. Os adolescentes foram levados para a Fundação Casa para cumprir medidas sócio-educativas. Eles também teriam passagens anteriores pela mesma fundação por roubo.

O G1 não conseguiu localizar os representantes ou advogados dos quatro suspeitos detidos para comentarem o assunto.

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