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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

27 de Agosto de 2014, 16h:54 - A | A

JUDICIÁRIO / COMPRA DE SENTENÇA

Justiça suspende audiência e ouve testemunhas de acusação contra João Emanuel na sexta-feira

João Emanuel é apontado como mandante de um estagiário, que faria parte de um grupo que tentou subornar um assessor jurídico da Vara Especializada contra o Crime Organizado de Cuiabá para colocar em liberdade uma família presa por suspeita de tráfico.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



A primeira audiência do julgamento do processo da Operação Assepsia, que  investiga a venda de sentenças a favor de traficantes de drogas, marcada para esta quarta-feira (27), foi transferida para a próxima sexta-feira (29), porque foi necessário conceder um maior prazo para a defesa dos acusados diante da apresentação de um novo documento do Ministério Público.

Nesta primeira oitiva serão ouvidas as testemunhas de acusação do ex-vereador  e presidente da Câmara de Cuiabá João Emanuel (PSD) e dos outros 15 réus acusados de participarem de um esquema que desviou cerca de R$ 1, bilhão de verba pública.

João Emanuel é apontado como mandante de um estagiário, que faria parte de um grupo que tentou subornar um assessor jurídico da Vara Especializada contra o Crime Organizado de Cuiabá para colocar em liberdade uma família presa em 2011 por suspeita de tráfico de drogas.

Ainda conforme o MPE, a participação do ex-vereador teria ocorrido quando ele era candidato e foi comprovada por meio de interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal.

Conduzida pela juíza da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, de Ordem Tributária e Administração Pública de Cuiabá, Selma Rosane Santos, a aúdiência que irá ocorrer a partir das 13:30 no Fórum da capital será aberta à imprensa.

Além desta sexta já foram marcadas pelo menos outras duas audiências nos dias 3 e 5 de setembro para ouvir as testemunhas de defesa dos acusados e em seguida os réus do processo.

Trinta e quatro testemunhas estão previstas para serem ouvidas no processo, sendo que cinco delas foram arroladas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e as outras pela defesa dos réus. Dois desembargadores e um juiz também integram a lista.

O suposto esquema teria sido desarticulado, quando a Operação Assepsia foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em abril de 2013.

A Operação Assepsia foi deflagrada em Mato Grosso e outros 11 estados em conjunto com uma ação nacional contra a corrupção.

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junior 28/08/2014

ENGRAÇADO ESSE CASO A JUSTIÇA INVESTIGA , E O JULIO PINHEIRO TA DE BOA NA CAMARA!!!BRINCADEIRA MINISTERIO PUBLICO!!!

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1 comentários