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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

25 de Agosto de 2014, 07h:47 - A | A

JUDICIÁRIO / 'CORRUPÇÃO ATIVA'

Juiz ouve ex-vereador sobre caso de compra de sentença

Na denúncia, João Emanuel é acusado de comandar toda a negociação, que teria sido realizada pelo estudante, Marcelo Santana, que teria ocorrido em julho de 2012, no prédio do Fórum da capital.

DA REDAÇÃO



O ex-vereador João Emanuel (PSD) será ouvido na primeira audiência de instrução, onde é acusado de corrupção ativa e exploração de prestígio, nesta quarta-feira (27). Outras oitivas ainda estão marcadas para a próxima sexta-feira (29), além dos dias 3 e 5 de setembro.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE), João Emanuel, junto com outras 15 pessoas, teria oferecidos R$ 1 milhão para o assessor de um juiz de direito da Vara Especializada contra o Crime Organizado de Cuiabá, com objetivo que o magistrado redigisse uma minuta de decisão judicial e submissão à autoridade judiciária daquele juízo para assinatura, em favor a membros da família Pagliuca, que estavam presos na capital por tráfico de drogas. O esquema fez com que o MPE deflagrasse a ‘Operação Assespsia’ em 2013

Ainda conforme a denúncia apresentada pelo MPE, o ex-vereador é acusado de comandar toda a negociação, que teria sido realizada pelo estudante do curso de Direito, M. S., ocorrida em julho de 2012, no prédio do Fórum da capital. O estudante foi acusado de servir de intermediário para membros da família Pagliuca.

Segundo consta no processo, a suposta participação do ex-vereador teria disso comprovada por meio de interceptação telefônica realizada pela Polícia Federal. Além de João Emanuel e do estudante de direito, respondem a ação outras doze pessoas.

OPERAÇÃO ASSEPSIA

O Gaeco desencadeou a operação no dia 9 de abril de 2013. Na época foram presos um servidor do Tribunal de Justiça, um advogado e um estudante de direito. Um mês após a prisão eles conseguiram um habeas corpus e foram liberados para responder as acusações em liberdade.

Já no mês de setembro, como desdobramento da operação, João Emanuel, que até o momento era testemunha no processo, foi indiciado pelo Ministério Público, sob a acusação de participar do suposto grupo que pretendia comprar a decisão judicial.

 

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