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Cuiabá, 02 de Julho de 2025
02 de Julho de 2025

24 de Novembro de 2015, 16h:54 - A | A

JUDICIÁRIO / "HERANÇA DO POEIRA ZERO"

Investigado na Ararath cita Wilson e Galindo em esquema de propinas

Transação seria pelo repasse de recursos excedentes do Poeira Zero, de asfaltamento da capital. O depoimento, como confirmou o MPF-MT ao RepórterMT, foi encaminhado ao procurador geral da República, Rodrigo Janot

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



A procuradora Vanessa Zago, do Ministério Público Federal de Mato Grosso (MPF-MT), encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR), em Brasília, o depoimento do empresário Robison Todeschini, no qual ele cita os ex-prefeitos da capital, Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB), os envolvendo em esquema de propina na Prefeitura de Cuiabá.

A PGR, caso decida acionar Wilson, só pode fazer isso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por corrupção e favorecimento com propina.

O depoimento, como confirmou o MPF-MT ao , foi encaminhado ao procurador geral Rodrigo Janot,  porque Wilson Santos, que hoje é deputado estadual, tem foro privilegiado. Sendo assim, a PGR, caso decida acioná-lo, só pode fazer isso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por corrupção e favorecimento com propina.

No caso de Galindo, o encaminhamento seria para o Ministério Público Estadual (MPE), já que, por não ter cargo eletivo no momento, perdeu o benefício do foro privilegiado. O tentou a confirmação do MPE, para saber se vai abrir procedimento contra Galindo, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

No caso de Galindo, o encaminhamento seria para o Ministério Público Estadual (MPE), já que, por não ter cargo eletivo no momento, perdeu o benefício do foro privilegiado.

O empresário Robison Todeschini prestou depoimento em 23 de maio de 2014 à Polícia Federal, em Cuiabá, e revelou que outro empresário, Bruno Simone, da empreiteira Constil, tinha acordo com o tucano Wilson Santos, mantido na gestão de Galindo, para que repassasse valor excedente ao aplicado em obras do programa Poeira Zero, criado com o objetivo de asfaltar as vias de Cuiabá que ainda são de terra.

A Constil, que foi comprada pela Todeschini, executou obras do Poeira Zero.

A Todeschini é investigada na Operação Ararath, que rastreia crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

 

A Todeschini é investigada na Operação Ararath, que rastreia crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Conforme investigações da PF, Todeschini tinha transações com o então secretário de Estado Éder Moraes e o empresário júnior Mendonça, delator da Ararath.

O deputado Wilson Santos usará a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) para se afastar deste episódio, argumentando que o programa Poeira Zero é "único e exclusivo" de Galindo e que o depoimento de Todeschini é um equívoco.

O tentou falar com o ex-prefeito Galindo por celular, mas ele não atendeu às ligações.

 

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Um grito no dezerto 25/11/2015

Por isso que eu não entendo nosso MPE. Quando cidadão busca a ouvidoria deles, para fazer o prefeito de Cuiabá, devolver ao bairro Bom Bosco os 12.214.000,00 do pregão presencial nº 038/2012 do asfaltamento do então poeira zero que hoje se chama novos caminho, o cidadão fica como um grito no deserto. Bairro dom Bosco esta legalmente registrado no cartório 2º reg. 24.504 R8 Fl.61 do livro 2CNM 16 de Nov. 1982, mas mesmo assim o Prefeito Mauro Mendes mandou parar o asfaltamento do Dom Bosco e o recurso do citado pregão 038/12 não se sabe para onde foi. Esta informação esta no oficio 1214/12GS/SMOP de 20/12/2012,Sec. de Obras Pública de Cuiabá . Cadê o dinheiro do bairro gente.MP bem que poderia sexegir da prefeitura para que só fazer asfalto em bairro de invasão, após não tiver um metro de um sem asfalto em bairro legalizado por cartório.Hoje Dom Bosco sofre sem o minimo de infra estrutura.

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HAROLDO ASSUNÇÃO 24/11/2015

A REMESSA DOS AUTOS AO PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA NÃO SE DEVE AO FORO PRIVILEGIADO DO DEPUTADO ESTADUAL, MAS SIM DO SENADOR BLAIRO MAGGI, QUE SÓ PODE SER JULGADO PELO STF, CASO RODRIGO JANOT O DENUNCIE - SÓ QUE, MESMO NÃO TOCANDO DIRETAMENTE AO SENADOR, É OBRIGATÓRIA A REMESSA À PGR, O TAL "COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES". O FORO PRIVILEGIADO DE DEPUTADO ESTADUAL É O TRIBUNAL DE JUSTIÇA - E A PRERROGATIVA DE OFERECER DENÚNCIA É DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA. MAS ESSE TAL "FORO PRIVILEGIADO" NÃO DEIXA DE SER UMA ABERRAÇÃO JURÍDICA QUE AFRONTA AO PRECEITO CONSTITUCIONAL SEGUNDO O QUAL "TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI". SÓ QUE UNS SÃO "MAIS IGUAIS" QUE OS OUTROS...

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