APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O governador Mauro Mendes (União) criticou a decisão do Congresso Nacional de aumentar em cerca de R$ 165 milhões o valor disponibilizado para ser gasto pelos partidos políticos. Para Mendes, há gastos mais importantes que esse. Além disso, o governador disse que há uma incoerência na postura dos parlamentares, já que eles pressionam a todo tempo o Governo Federal por uma redução nos gastos da máquina pública.
“Eu acho que isso está muito errado. O Brasil está gastando dinheiro demais com as eleições. Isso não está sendo sadio e saudável para a democracia brasileira”, disse Mauro em coletiva de imprensa.
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“É uma grande incoerência, me desculpem todos os parlamentares que votaram. Estão sendo incoerentes, eles perdem a responsabilidade, perdem a capacidade inclusive de dialogar nesse sentido de exigir um corte de despesa do Governo Federal, que tem que acontecer”, acrescentou.
Na semana passada, o Congresso derrubou um dos vetos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que limitava o reajuste do Fundo Partidário.
Com a derrubada, os partidos terão reforço de R$ 164,8 milhões nos recursos destinados para esse fundo. Sem esse valor, o Fundo Eleitoral já era formado pelo montante de R$ 1,3 bilhão que estava reservado para o custeio das atividades partidárias para este ano.
“Acho que nós temos que conter gastos desnecessários e o gasto eleitoral não é um gasto necessário hoje. É muito dinheiro jogado nas eleições, é muito dinheiro que está sendo colocado para gastar num processo eleitoral enquanto está faltando dinheiro para um monte de coisa nesse país”, concluiu o governador.
