JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O advogado Marcelon Angelos das famílias dos dois adolescentes que morreram ao cair do telhado do Shopping Pantanal, há três anos, foi intimado pelo juiz da 6ª Vara Cível de Cuiabá, Aristeu Dias Batista Vilella.
O defensor terá que fornecer o endereço das duas testemunhas, que serão ouvidas na quarta e última audiência de instrução, no processo contra o centro comercial. O julgamento está marcado para o dia 4 de dezembro deste ano.
Ao RepórterMT, o advogado destacou que as testemunhas Jean Michel de Souza e Andrei Alan Raimundo, mudaram de endereço. Por isso, não teriam sido localizados pelos oficiais de Justiça.
Para Marcelon, a expectativa é que as famílias ganhem a briga judicial, fazendo com que o Shopping Pantanal pague uma indenização no valor de R$ 3 milhões.
Segundo ele, o centro comercial tem que ser punido para que novos incidentes como o que matou Késsia Siqueira de Oliveira, de 12 anos, e Marcelino Marques da Costa, de 14 anos, não aconteçam novamente. Na tragédia, outros três adolescentes também caíram e ficaram feridos.
No processo, o Shopping Pantanal é acusado de omissão de socorro, porque após os adolescentes caírem do teto, funcionários responsáveis teriam se negado a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para prestar os primeiros socorros. A intenção deles, segundo o advogado, seria tentar ‘encobertar’ o incidente.
“Um dos feridos agonizou por mais de 40 minutos até ser atendido por um médico. A outra vítima foi levada indevidamente para o departamento de enfermaria, sendo que o local não tinha o suporte de medicamentos e material, como seringa, esparadrapo e outros”, explicou o advogado.
O CASO
Késsia e Marcelino e outros três adolescentes subiram no terraço do shopping Pantanal, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), no dia 21 de junho de 2011.
A intenção deles era aproveitar a vista do local para registrar fotos. No entanto, o chão cedeu e eles caíram de uma altura de oito metros, no corredor que dá acesso a Sala 1, do cinema.
Késsia ainda recebeu atendimento médico no local, mas morreu. Já Marcelino foi levado pelo SAMU ao Pronto-Socorro de Cuiabá. Ele ficou internado em uma Unidade de Terapia Intesiva (UTI), porém também morreu dias depois.
João Antonio 25/11/2014
Isso serviu q BABACAS iguais a esse aprendam ater limites já que seus responsáveis não ensinaram.
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