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Cuiabá, 04 de Julho de 2025
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28 de Setembro de 2015, 15h:00 - A | A

JUDICIÁRIO / DIRETO DA CADEIA

Assessor de Silval usou 'whats' como 'Matupá', para pressionar servidora da Casa Militar

Na mensagem enviada no dia 24 de agosto, às 9h44, ele se identifica como Matupá e diz precisar de auxílio. "Bom dia amiga. Sou eu Matupá. Preciso de sua ajuda para tirar meu passaporte", diz o texto.

DA REDAÇÃO



O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) flagrou uma conversa pelo aplicativo WatsApp entre o ex-chefe de gabinete da gestão Silval Barbosa (PMDB), Silvio César Corrêa de Araújo e uma servidora da Casa Militar, G.F.B, com o objetivo de convencê-la a emitir um passaporte enquanto ainda estava preso no Centro de Custódia da Capital (CCC). Na mensagem enviada no dia 24 de agosto, às 9h44, ele se identifica como Matupá e diz precisar de auxílio. "Bom dia amiga. Sou eu Matupá. Preciso de sua ajuda para tirar meu passaporte", diz o texto.

Ao Gaeco a servidora contou que “Matupá” teria ligado novamente por meio do aplicativo. Ela nega ter respondido as mensagens ou atendido a ligação.

Ao Gaeco, ela contou que no mesmo dia, desta vez, por volta das 12h, “Matupá” teria ligado novamente por meio do aplicativo. Ela nega ter respondido as mensagens ou atendido a ligação.

Na Operação Sodoma, que prendeu o ex-governador, Silvio foi indiciado e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica, pois já havia sido preso  na “Operação Ouro de Tolo”, por desvios da Secretaria antes comandada pela ex-primeira-dama.

Na Operação Sodoma, que investiga um esquema de cobrança de propinas para a concessão de benefícios fiscais do Estado pela qual foram presos o ex-governador, Silval Barbosa e dois ex-secretários de Estado, Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, Silvio foi indiciado e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Ele já havia sido preso na “Operação Ouro de Tolo”, juntamente com a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, acusados de supostos crimes de constituição de organização criminosa, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos. - por suposto desvio de R$ 8 milhões da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).

Na imagem também é nítido que Sílvio usava como foto do perfil, a imagem de Nossa Senhora Aparecida.

Em relação ao nome “Matupá”, a servidora nega que seja um código entre eles para tirar o foco das investigações, apesar do número ser o mesmo usado pelo chefe de gabinete.

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