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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
12 de Outubro de 2024

28 de Maio de 2014, 19h:07 - A | A

JUDICIÁRIO / E OS LARANJAS?

Alvos investigados na Operação Ararath têm bens bloqueados pela Justiça Federal

A decisão é do juiz federal Jeferson Schneider, da quinta vara da Justiça Federal

DA REDAÇÃO



Réus e alvos investigados pela Operação Ararath, da Polícia Federal, tiveram os bens e contas bancárias bloqueados por determinação do juiz da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, Jefferson Schneider. A decisão foi tomada nesta terça-feira (27)  e está em segredo de Justiça, por isso, não foram revelados quais os alvos que tiveram os bens bloqueados.

O juiz federal recebeu denúncia proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-secretário de estado Eder de Moraes Dias, a mulher dele Laura da Costa Dias, o superintendente do Bic Banco no estado, Luis Carlos Cuzziol, além do o secretário adjunto do tesouro estadual, Vivaldo Lopes. Todos são acusados de integrarem um suposto esquema de lavagem de dinheiro, investigados na Operação Ararath, da Polícia Federal.

Segundo a denúncia do MPF, Eder de Moraes Dias arquiteou um esquema para utilizar os empréstimos clandestinos com o empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior - Júnior Mendonça - a mando e no interesse de investigados com prerrogativa de foro deve ser investigado na instancia extraordinária. A empresa da mulher de Eder Moraes, Laura Dias teria recebido R$ 45,5 mil de Júnior Mendonça em 24 de junho de 2009.

O superintendente do Banco Industrial e Comercial (Bic Banco), o contador Luiz Carlos Cuzziol, preso durante a 5ª fase da Operação Ararath, na noite de terça-feira (20), foi colocado em liberdade na noite de domingo (25). Ele foi preso por força de mandado de prisão temporária (cinco dias) no Centro de Custódia de Cuiabá, instalado no bairro Centro América, conforme confirmação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). 

Há suspeita de participação em um esquema de lavagem de dinheiro beneficiando políticos do Estado. A instituição bancária é investigada pela concessão de empréstimos fraudulentos em Mato Grosso em atendimento aos interesses do ex-secretário de fazenda, Eder Moraes entre os anos de 2009 e 2010. (Com Olhar Jurídico)

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