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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
01 de Julho de 2025

09 de Agosto de 2022, 07h:09 - A | A

GERAL / CONHEÇA OS SINTOMAS

Varíola dos macacos: idosos e crianças têm mais risco de morte, diz infectologista

Já são dois casos confirmados de varíola dos macacos em Cuiabá. Secretaria de Saúde investiga outros seis.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Após a pandemia da covid-19, a atenção de todos agora tem se dirigido para outra doença: a varíola dos macacos. A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso confirmou dois casos positivos em Cuiabá. Outros seis são investigados em Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop.

O Repórter MT conversou com o infectologista Thiago Rodrigues, que afirmou que o risco da varíola é menor que o da covid-19, mas idosos e crianças devem ter mais cuidado.

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“O potencial de gravidade ou mortalidade é pequeno, até mesmo a necessidade de internação é muito menor que na covid-19. Os riscos são maiores para pessoas imunossuprimidas, idosos e crianças. Esses têm maiores chances de ter forma grave ou morte”, disse.

Ainda conforme o infectologista, o principal sintoma é o surgimento de pequenas bolhas na pele, em pouco tempo. “As bolhas podem acontecer em qualquer região do corpo, inclusive na genitália e mucosa oral, de forma localizada ou disseminada. Pode ser seguido de febre, dores no corpo, dor de cabeça, fraqueza e ínguas”, explicou.

“A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos”, detalhou.

Um “pânico” que vem se criando sobre a doença é que ela seja transmitida sexualmente. Para o doutor, ‘deixar de transar’ não vai acontecer, mas é preciso atenção. “Devemos orientar as pessoas a tentar conhecer seus parceiros sexuais, saber se os mesmos apresentaram sintomas ou se relacionaram-se com alguém recentemente com sintomas. Deve-se ter esse cuidado”, alertou.

Por fim, o infectologista afirmou que acredita que não há risco de mais um "lockdown" por conta da varíola dos macacos. “Acredito ser menor esse potencial que na covid-19, tendo em vista a forma de transmissão, que exige um contato mais próximo, as complicações e necessidades de internação serem bem menores”, concluiu.

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