KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Centrais sindicais e movimentos sociais fazem nesta quinta-feira (20) em Cuiabá um protesto em “respeito à democracia e aos direitos”, com o tom de defesa à presidente Dilma Roussef (PT), mas ao mesmo tempo condenando medidas “amargas”, que afetam conquistas trabalhistas históricas, editadas pelo Governo Federal sob o argumento de serem necessárias para contornar a crise.
A concentração do ato será às 16 horas, na praça Ipiranga, no Centro da capital. Os organizadores do movimento, que não sabem ainda se haverá caminhada, evitam prever expectativa de público.
A concentração do ato será às 16 horas, na praça Ipiranga, no Centro da capital. Os organizadores do movimento, que não sabem ainda se haverá caminhada, evitam prever expectativa de público. Até porque o ato contra Dilma, no último domingo, arregimentou 14 mil insatisfeitos com a gestão dela, acompanhando a onda nacional, que pede o impeachment da presidente.
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O sindicalista João Dourado, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que está na articulação do protesto, explica que não se trata de defesa à Dilma, mas sim em respeito ao voto dos brasileiros que a elegeram. Segundo ele, Dilma deve terminar o mandato.
No entanto, diz Dourado, enquanto presidente, ela está sujeita a críticas e pressões, para que governe em favor dos trabalhadores.
“Esta manifestação está sendo chamada há mais de dois meses, com o propósito de defender os direitos dos trabalhadores, da democracia, contra qualquer tipo de golpe e intolerância”, informa Dourado.
“Esta manifestação está sendo chamada há mais de dois meses, com o propósito de defender os direitos dos trabalhadores, da democracia, contra qualquer tipo de golpe e intolerância e pelas reformas estruturais”, informa Dourado. “A política econômica da Dilma não estava na pauta da campanha de 2014, então temos que combatê-la”, frisou.
Dourado afirma que além do impeachment, os interesses em jogo são mais profundos. “O que está por trás disso não é só impeachmar a Dilma, mas uma lógica golpista, intolerante. Pedir intervenção militar, falar que em 1964 deveriam ter matado todos, isso é ataque à democracia, ao estado democrático de direito”, reclama ele, se referindo a um grupo de manifestantes contra a Dilma que tem expressado esses desejos através de faixas e cartazes.
“Isso é postura de uma elite, de uma direita conservadora, que tem interesse de desestabilizar a democracia do Brasil, que sempre foi um país conservador . Nós temos uma elite que sempre defendeu preceitos contra a liberdade. O Brasil não é um país culturalmente democrático, por isso já tivemos vários golpes. Temos uma elite conservadora que não permite que se consolide o processo democrático, que ainda está em construção. É contra essa onda conservadora, principalmente, que estamos nos manifestando”, detalha o sindicalista.
Sobre o direito amplo de se manifestar, ele diz que todo protesto é lícito. “O que não aceitamos é postura fascista”.
Dorival 20/08/2015
É claro que esses grupos tem que defender,eles mamam na teta,ai sim É A MAMAE
alexandre 20/08/2015
quando lula diz que vai usar o exercito do MST contra o povo, quando o representante da CUT diz que vai pegar em armas e fazer trincheiras p defender a dilma, não a democracia,isso é comportamento FASCISTA, vcs que começaram as provocações, os paises que servem de exemplo para o PT não são nada democráticos CUBA, COREIA NORTE, CHINA,VENEZUELA o que vcs defendem é a permanência no poder. administrem melhor que receberao todo o apoio da população, a indignação das ruas é sinal de rejeição, vcs levaram o pais a crise devido a má gestao em dilma 1, hoje é a colheita do que não foi plantando no últimos governo, acabou a valorizaçao das commodites. não hácomo manter populismo.
2 comentários